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terça-feira, 29 de outubro de 2013

MARINA CONDENA TROCA DE CARGOS POR APOIO E EDUARDO CONTEMPORIZA: DIVERGÊNCIAS AINDA APARECEM.

PSB e Rede Sustentabilidade começam a elaborar a carta de intenções que deve resultar no programa de governo da candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República em 2014.
Reunidos ontem em São Paulo decidiram teorizar, agora no papel, sobre a nova política que tanto defendem.
A ex-senadora Marina Silva explicou que o programa não se resume a uma composição baseada em nomeações e distribuição de cargos, como acontece nos modelos de gestões atuais.
Paralelamente, Eduardo dedicou algum tempo a responder porque, diferentemente do que Marina conceitua, o seu governo em Pernambuco abriga tantos partidos, com direito a distribuição de cargos entre eles.
Para o presidenciável, não se pode achar que uma pessoa, por ter filiação partidária, não pode ocupar uma função pública. “Aí, é outro tipo de preconceito”, disse.
Ao defender a ocupação de secretarias e órgãos por aliados, Eduardo suaviza a rigidez do discurso de Marina, mas não há como ignorar, deixa escapar um viés de contradição em relação ao que prega sua companheira.
Isso porque, sabe-se, em muitos casos a distribuição de cargos não segue critério algum além da indicação política – tudo feito em nome das composições ou coalizões. Ou seja, exatamente o que ela mais condena, ele contemporiza.
Num dia de longa exposição no maior colégio eleitoral do país, Eduardo e Marina reforçaram laços, mas não sem deixar de expor diferenças. O que parece ser inevitável nesse começo de caminhada.

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