Presidente norte-americano fala em “caça às bruxas” e diz que o único julgamento envolvendo o ex-presidente brasileiro deveria ser pelo voto.
Trump disse ainda estar acompanhando o caso “muito de perto” e finalizou a publicação com um apelo: “Deixem Bolsonaro em paz” (“Leave Bolsonaro alone”, em inglês).
“O Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento com o ex-presidente Jair Bolsonaro”, escreveu Trump. “Eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”, declarou....
O presidente dos EUA é aliado de Bolsonaro desde quando ambos estavam no poder. A publicação se dá quando Bolsonaro é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado e está inelegível até 2030.
A declaração de Trump ocorre também em um momento delicado da relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos. O governo norte-americano avalia aplicar a chamada Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, o que abriria um novo patamar de tensão bilateral. A norma permite a sanção de indivíduos acusados de violar direitos humanos, com punições severas como bloqueio de ativos e restrições a transações financeiras. Se adotada, a medida poderia atingir o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o tornaria praticamente inabilitados para operar no sistema financeiro global, inclusive em bancos brasileiros com atuação nos EUA.
Em seu post, Trump ainda afirmou que conheceu Bolsonaro pessoalmente e o descreveu como um “líder forte” e um “negociador muito duro em comércio”. Segundo ele, a eleição de Bolsonaro foi “muito apertada” e o ex-presidente estaria agora “liderando nas pesquisas”.
O presidente norte-americano também comparou o caso de Bolsonaro ao que diz ter vivido nos Estados Unidos: “Isso não é nada mais, nada menos do que um ataque a um oponente político, algo que eu sei muito sobre! Aconteceu comigo”.
Trump também disse que o “Grande Povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente”. Reiterou que o único julgamento que deveria acontecer seria uma “prova nas urnas”, e não nos tribunais.
Fonte: Poder 360
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.