A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.
“Não podemos permitir! Vacina obrigatória em “criancinhas”?”, escreveu nas redes sociais a deputada Julia Zanatta, que pede comprovação científica e diz que vai convocar a ministra da Saúde, Nísia Trindade. No seu argumento, Zanatta diz que é uma briga que vai “comprar”, afirmando que a incorporação da vacina no calendário anual mexe com várias situações, inclusive “acesso a benefícios sociais como Bolsa Família”.
“Absurdo! Governo Lula torna obrigatório vacinar crianças anualmente contra a Covid-19”, brada nas redes Caroline de Toni. “Tomaremos as medidas cabíveis contra essa decisão “despótica” e “aberrativa” em breve na Câmara.
Por causa de pensamentos assim, com claro viés ideológico, que o Brasil, que já foi referência em imunização, deu um passo atrás, com diminuição drástica na procura por vacinas. Ao determinar a inclusão no Plano Nacional de Imunização, o país apenas segue uma recomendação da Organização Mundial de Saúde.
Fonte: Alexandre Gonçalves/Informe Blumenau
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.