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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

"ESCOLAS ABERTAS" E CRIANÇAS NÃO VACINADAS

Elites negacionistas evocam ‘evidências científicas’ para forçar retorno presencial, mas desconversam quando se trata de vacinar crianças.

O estardalhaço da CPI da Covid ficou para trás. Os memes divertiram; as entrevistas coletivas e os depoimentos chocaram. Perfis no Twitter inundaram as redes com informação qualificada (e nem tão qualificada assim) e foram premiados com a cobiçada florzinha da certificação, lustradora de vaidades e ilusões de fama. Terceira via, Lulalckmin, media training. Lacração de fora a fora. Nesse meio tempo, o governo Bolsonaro seguiu inabalável em sua marcha de aniquilação da vida: apagão de dados da saúde, ataques a servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), falta de doses de reforço e, mais recentemente, procrastinação e desestímulo à vacinação de crianças de 5 a 11 anos, com vistas a destruir uma prática cultural cristalizada no Brasil. Isso para ficar apenas na esfera da saúde pública e, dentro desta, na seara da pandemia.

A Covid-19 continua firme e forte. A variante ômicron do coronavírus, mais transmissível, multiplica o número de infectados rapidamente e a níveis inéditos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que, se as taxas de infecção permanecerem como estão, mais da metade da população da Europa poderá contrair a nova variante até o mês de março.

Isso significa que, mesmo que os sintomas individuais da Covid-19 sejam amenizados pelas altas taxas de vacinação na população, um número não desprezível de pessoas (a maioria não vacinadas, evidentemente) forçará a reabertura de leitos contingenciais de UTI e elevará as estatísticas de óbitos mundo afora. A diferença é que, agora, a infecção massiva também tem levado a uma perigosa depleção de pessoal qualificado nos sistemas de saúde: não vai ter profissional da saúde para tratar quem precisa.

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Fonte: Fernando Cássio/Exame

Foto: Reprodução Gênero e Educação

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