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quinta-feira, 29 de julho de 2021

MINISTRO DA CGU DIZ QUE NÃO VAI "AGRADECER" IRMÃOS MIRANDA POR DENÚNCIA

Wagner Rosário afirmou que relato feito a Bolsonaro sobre Covaxin pode ter sido 'falsidade' e que 'canal de denúncia não é procurar irmão nem presidente

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, afirmou nesta quinta-feira que não precisa "agradecer" o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que apontou possíveis irregularidades na compra da vacina Covaxin.

De acordo com Rosário, Miranda estava fazendo apenas o seu trabalho e a única irregularidade encontrada até agora no contrato não foi apontada por ele.

— Não tem que dar parabéns. Ele recebe um salário para fazer o trabalho que ele fez — afirmou Rosário em entrevista coletiva. — Quem detectou todos os problemas também, pelos e-mails que vimos, não foi o servidor, foi a fiscal do contrato.

No dia 20 de março, Luis Ricardo e seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), foram recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada e relataram supostas irregularidades na compra da Covaxin.

Para o ministro da CGU, o importante é que os "controles internos" do ministério funcionaram:

— Eu não agradeço nem parabenizo ninguém. O que eu falo é o seguinte: os controles internos do ministério, e isso me deixa muito feliz, estão funcionando. Os fatos, com a troca de e-mails, foram identificados pela equipe, as correções foram feitos.

Rosário e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciaram nesta quinta-feira  o cancelamento do contrato om a Precisa Medicamentos, ex-intermediária no Brasil da Bharah Biotech, fabricante da Covaxin. Apesar do rompimento do contato, o titular da CGU sustentou que não há relação com corrupção ou desvios de dinheiro na compra da vacina.

A única irregularidade apontada pela CGU foi a adulteração em assinaturas de dois documentos — procuração e uma declaração de inexistência de fatos impeditivos para assinar a compra — apresentados pela Precisa ao Ministério da Saúde. Na sexta-feira, o laboratório indiano já havia anunciado que não as reconhecia .

Fonte: Último Segundo

Foto: Divulgação Senado

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