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quinta-feira, 29 de julho de 2021

CONTAS DO GOVERNO TIVERAM DÉFICIT DE R$ 73,55 BILHÕES EM JUNHO

Dados foram divulgados nesta quinta pelo Tesouro Nacional. Resultado foi melhor que o registrado em junho de 2020, quando gastos com pandemia foram mais elevados.

As contas do governo federal registraram um déficit primário de R$ 73,55 bilhões em junho de 2021, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (29) pela Secretaria do Tesouro Nacional.

O saldo negativo (déficit) ocorre quando os gastos do governo superam as receitas com tributos. Ficam de fora desta conta as despesas com o pagamento de juros da dívida pública.

O resultado para o mês foi o segundo pior da série histórica, iniciada em 1997. No período, foi melhor apenas que o de junho de 2020, quando os gastos públicos motivados pela pandemia geraram um déficit de R$ 194,9 bilhões.

De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, o fator que mais contribuiu para o resultado de junho de 2021 foi a antecipação do 13º dos benefícios da Previdência Social. Com isso, o déficit da Previdência no mês chegou a R$ 55,14 bilhões.

Nesse sentido, o rombo de R$ 73,55 bilhões foi superior ao esperado por analistas do mercado financeiro. Para junho, segundo pesquisa do Ministério da Economia, os economistas projetavam um déficit de R$ 56,9 bilhões.

Em 2020, o Brasil rompeu a barreira dos R$ 5 trilhões de dívida federal em razão dos gastos com a pandemia. Veja no vídeo abaixo:

Primeiro semestre

No primeiro semestre de 2021, o saldo das contas do governo também foi negativo, de R$ 53,65 bilhões.

No ano passado, o déficit primário do primeiro semestre havia chegado a R$ 417,34 bilhões -- o pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1997.

O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, destacou os resultados recordes da arrecadação federal em 2021. Os valores registrados em fevereiro, março e abril foram os maiores valores para os respectivos meses da série histórica, iniciada em 1995. Em maio, a cifra foi a segunda maior dos últimos 27 anos.

Fonte: G1

Foto: G1

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