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quarta-feira, 30 de junho de 2021

BOLSONARISMO PERDEU 20 FIGURINHAS IMPORTANTES EM 2 ANOS E MEIO DE GOVERNO

Deputados, empresários e militares mudaram de lado depois das eleições; leia lista

“Eu não rompi com ninguém”. Com essa frase, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) chegou ao Senado Federal na última 6ª feira (25.jun.2021) para depor na CPI da Covid. De colete à prova de balas e com uma Bíblia nas mãos, estava a um passo de dar uma das mais importantes declarações colhidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito até o momento.

Luis Miranda e o irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, disseram que Bolsonaro mencionou o líder do Governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), quando foi informado, em reunião no dia 20 de março, sobre as suspeitas de irregularidades envolvendo a aquisição da vacina Covaxin.

O contrato no valor de R$ 1,6 bilhão firmado com a Precisa Medicamentos era direcionado para a compra de 20 milhões de doses do imunizante indiano. Os irmãos relataram a ocorrência de uma “pressão atípica” para que a aquisição fosse aprovada pelo Ministério da Saúde.

O impasse envolvendo o caso Covaxin e as alegações do deputado Luis Miranda sobre o governo irritaram o presidente Jair Bolsonaro, que ganhou, mesmo que o congressista não admita, mais um ex-aliado. Miranda faz parte de uma lista de pelo menos 20 nomes que deixaram de apoiar o chefe do Executivo depois do início do seu mandato.

Em 2 anos e 7 meses de governo, Bolsonaro coleciona uma lista de ex-aliados. A maior parte dos nomes são de pessoas do seu ex-partido, o PSL. Entre os congressistas que deixaram de apoiar o presidente, pelo menos 7 são ou foram da legenda.

Ainda no 1º ano de mandato, Bolsonaro protagonizou uma disputa com o presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), pelo controle da sigla. O partido tinha saído de 1 deputado eleito em 2014 para 52 em 2018, puxados pelo bolsonarismo.

A crise na legenda se intensificou depois que Bolsonaro retirou a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do Governo no Congresso. A legenda ficou dividida entre bolsonaristas e bivaristas em meio ao impasse para a escolha do líder do partido na Câmara. As divergências resultaram na saída de Bolsonaro do partido em novembro 2019.

Fonte: Poder360

Foto: Poder360

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