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sexta-feira, 7 de maio de 2021

RN PRECISA ATUALMENTE DE MAIS DE 87 MIL DOSES PARA REALIZAR 2ª APLICAÇÃO DA CORONAVAC. SÓ NA "REIGÃO" DE CAICÓ HÁ UM DÉFICIT DE 4.524

O Estado do Rio Grande do Norte enviou nesta quinta-feira (6)ao Ministério da Saúde uma solicitação referente ao envio de doses da vacina Coronavac na próxima remessa. O documento foi assinado pelo secretário de saúde Cipriano Maia e pela presidente do Cosems Maria Eliza Garcia. 

De acordo com levantamento, atualmente no estado faltam 87.098 doses para completar o esquema vacinal das pessoas já vacinadas com D1 do imunobiológico Sinovac/Butantan nos municípios do RN. 

52.072 na Região Metropolitana de Natal, 3.462 na região de São José do Mipibu, 5.276 na região de João Câmara, 2.478 na região de Santa Cruz, 16.955 na região de Mossoró e Assu, 4.524 na região de Caicó e 2.331 na região de Pau dos Ferros. 

Dentro desse total, existe ainda a falta de 26.353 doses não enviadas ao Estado pelo Ministério da Saúde e um número considerável de frascos com apresentação de 10 doses que chegaram ao Estado com 9 ou 8 doses, resultando assim numa diminuição de pessoas a serem vacinadas. 

O registro foi levantado pela plataforma RN Mais Vacina, sendo este o sistema oficial para alimentação, controle dos dados da vacinação Covid-19, o qual possibilita o rastreio das doses e permite transparência a todo processo de imunização contra a covid-19 no RN. 

Segundo a Sesap, a falta de doses tem duas justificativas: uma delas é a aplicação das doses D2 como D1, com ampliação de público não autorizada da vacina Sinovac/Butantan, por parte de alguns municípios do RN. A Sesap ainda informou que os municípios alegam ter seguido orientação do Ministério da Saúde, mesmo o Estado tendo sido contrário. 

O pedido do envio de doses do Ministério da Saúde é reforçado pelo atraso de 28 a 48 dias da aplicação da primeira dose, sendo necessário concluir o esquema de vacinação o mais breve possível para assegurar à eficácia da imunidade a população, e assim, reduzir os agravos e possíveis óbitos pela covid-19.

Fonte: Gláucia Lima 

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