RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

domingo, 28 de fevereiro de 2021

"FOMOS EXPULSOS DAS NOSSAS CASAS. NÃO SAÍMOS DE LÁ PORQUE QUERÍAMOS"

Cinco anos depois da tragédia de Mariana, atingidos pela lama ainda lutam pelos direitos; prazo para entrega de casas venceu no sábado 27.

Após mais de cinco anos do rompimento da barragem da Samarco, na região de Mariana (MG), os moradores atingidos pela lama e destruição não foram totalmente ressarcidos pela Fundação Renova, entidade criada para gerir as ações de reparação do desastreque vitimou 19 pessoas e deixou centenas sem ter onde morar e com o futuro indefinido.
No último sábado 27, encerrou-se o prazo estabelecido pela Justiça para que a Renova entregasse os reassentamentos das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, que foram atingidas pelos rejeitos da mineração. Foi a terceira vez que o acordo não foi cumprido. O primeiro é de março de 2019 e o segundo de agosto de 2020.

A tragédia ocorreu no dia 5 de novembro de 2015 e, segundo relatório da Cáritas, entidade escolhida pelos atingidos para prestar assessoria técnica no processo de reparação, “é possível constatar que a grande maioria das moradias que deveriam ser entregues até o dia 27 de fevereiro de 2021 ainda não tiveram seus processos concluídos – sendo que muitas não começaram a ser construídas ou reformadas”.

O documento, a que CartaCapital teve acesso, aponta que a “morosidade do processo de reparação do direito à moradia das famílias atingidas, que remonta desde à compra dos terrenos destinados aos reassentamentos até à ineficiência na execução dos cronogramas de obra, tem gerado enorme incerteza às vítimas e o agravamento da precariedade própria da situação provisória”.

“A Renova foi feita para reduzir os gastos da Samarco com a reparação integral e fazer bastante propaganda dizendo que está sendo feita alguma coisa. Ela tem uma tendência de culpar os atingidos pelos atrasos”, afirma Gladston Figueiredo, coordenador da Assessoria Técnica da Cáritas.

LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: Alisson Matos/Carta Capital 

Foto: Agência Brasil 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.