Internamente, surgiu até gente importante defendendo o impeachment do procurador-geral de Justiça do Estado, Mário Sarrubbo.
A corporação, que sofre críticas por conta da condução de processos da Lava Jato paulista, vive intensa luta interna pelo poder, dividida em grupos. Como reação à péssima repercussão na sociedade, um desses grupos acusa colegas de terem vazado à imprensa o “fura-fila”. E aí o pau comeu no WhatsApp…
Quem conhece bem (e por dentro) a instituição, não tem dúvidas: a lógica corporativa que move as eleições internas fez o MP-SP escorregar e se desgastar com a defesa de um interesse esdrúxulo de parte da categoria.
No caso da condução das ações da Lava Jato paulista, há críticas por conta de supostos exageros e… vazamentos para a imprensa, justamente o argumento utilizado por um dos grupos na tentativa de liderar a oposição internamente e minimizar as críticas pelo “fura-fila”.
Autocrítica? Nem pensar.
O MP paulista cogitou, conforme ata de seu Conselho Superior, pedir ao governo do Estado prioridade para os promotores quando houver vacinação. Sarrubbo disse que levaria o pleito adiante.
Após a repercussão negativa, ninguém assumiu a autoria do “fura-fila”. O desgaste foi debitado na conta de Sarrubbo e do procurador Arual Martins, que integra o Conselho Superior da instituição e lidera um dos grupos internos.
Fonte: Laurita Arruda-Território Livre/Tribuna do Norte
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