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quinta-feira, 11 de abril de 2019

MINISTRO DA DEFESA DIZ QUE MORTE DE MÚSICO ALVEJADO POR MILITARES NO RIO SERÁ APURADA "ATÉ AS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS".

De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que militares do Exército confundiram o veículo em que Evaldo estava com o de criminosos. Carro foi alvo de mais de 80 disparos. Caso foi classificado como um 'lamentável incidente' pelo ministro Fernando Azevedo e Silva.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, classificou como um "lamentável incidente" a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, no Rio de Janeiro, por militares do Exército. O carro em que Evaldo estava com a família foi alvo de mais de 80 tiros. Segundo perícia da Polícia Civil, “tudo indica” que os militares confundiram o carro da família com o de assaltantes.
O ministro participou de uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados para apresentar programas e prioridade da pasta.
“Lamentável incidente. Agora, foi um incidente, vamos apurar e cortar na própria carne, como estamos fazendo agora”, disse Azevedo e Silva.
“Foi um acidente lamentável, triste, mas foi um fato isolado no contexto das operações que os militares brasileiros foram envolvidos até agora, e será apurado até as últimas consequências”, completou o ministro.
O ministro ressaltou que as tropas brasileiras em missões de paz pelo mundo são reconhecidas pelo zelo no cumprimento das “regras de engajamento”.
“Eu fui chefe de operações no Haiti. Peguei o contingente no início. Fazíamos um esforço para seguir as regras de engajamento ao máximo para não ter alguma perda civil, particularmente de jovens, crianças, mulheres, e por trezes anos não aconteceu nada. A missão de paz nossa em todos os lugares é muito elogiada exatamente por esse item”, declarou.
"Nós não tivemos nenhum caso de assédio, dano à população local e eu faço também as mesmas coisas no GLO (Garantia da Lei e da Ordem) nosso. Infelizmente no Rio de Janeiro aconteceu”, disse o ministro.
A morte de Evaldo é investigada pelo Exército. Na segunda-feira (8), dez militares foram presos.
As cinco pessoas que estavam no carro iam para um chá de bebê: Evaldo, a esposa, o filho de 7 anos, o sogro de Evaldo (padastro da esposa) e outra mulher. O caso ocorreu no domingo (7), em Guadalupe, na Zona Norte do Rio.
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Fonte: Luiz Felipe Barbiéri/G1
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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