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quarta-feira, 20 de março de 2019

LAVA JATO DO RJ PRENDE DOLEIRO EM SÃO PAULO NA OPERAÇÃO CÂMBIO, DESLIGO 2.

Outros três são procurados. Ação desta quarta-feira (20) é um desdobramento de ação de maio de 2018, em que 30 pessoas foram presas, suspeitas de movimentar R$ 1,6 bilhão em 52 países.

A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro foi a São Paulo nesta quarta-feira (20) para cumprir quatro mandados de prisão contra doleiros na Operação Câmbio, Desligo 2. Até o fim da manhã, um homem havia sido preso: Sérgio Reinas. Na primeira fase, em maio de 2018, 30 pessoas foram presas. Os alvos eram doleiros suspeitos de movimentar R$ 1,6 bilhão em 52 países.
Os mandados desta quarta foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do RJ. Nessa fase, a polícia apura um esquema de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e corrupção, supostamente chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral.
Os alvos foram identificados dentro do esquema de Sérgio Cabral, a partir das delações premiadas Vinicius Claret, o Juca, e Cláudio Fernando Barboza, o Tony.
Ainda segundo o pedido de prisão, através das operações Calicute, Eficiência e Hic et Ubique, juntamente com o acordo de colaboração premiada celebrado com Juca e Tony, os investigadores descobriram a atuação de outras pessoas na organização criminosa.
A logística da operação, segundo o MPF, envolvia a custódia de valores nas transportadoras (Trans-Expert), bem como o aluguel de salas comerciais equipadas com cofre, alarme, portas blindadas e controle de acesso, a fim de armazenar os recursos utilizados de tais operações ilícitas.
Os doleiros alvos desta nova fase, ainda de acordo com o pedido de prisão, atuavam com Juca e Tony.
Desvio de R$ 37 milhões
Em sua delação, Tony apontou que Sérgio Reinas realizou operações no valor de R$ 37 milhões entre 2011 e 2014. Sérgio era conhecido como doleiro e sócio de Lúcio Funaro, mas, após um desentendimento, começou a atuar diretamente com Juca e Tony.
O Ministério Público Federal acrescenta no pedido de prisão que Sérgio Reinas responde por uma ação de improbidade administrativa e também a um procedimento instaurado na Comissão de Valores Mobiliários, em razão de irregularidades em operações envolvendo os fundos da Prece, entidade fechada de previdência complementar criada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
Os investigadores afirmam que Sérgio atuava na compra e venda de dólares e também na utilização de sua conta de giro para a troca de cheques e pagamento de boletos fornecidos pelos colaboradores.
Já o outro alvo, Nissim Chreim movimentou, segundo o MP, 22 milhões de dólares entre 2011 e 2016, de acordo com as delações premiadas. Ele e sua mulher, Thânia Chreim, são beneficiários de algumas offshores no Panamá, Suíça e Ilhas Virgens. Nissim nunca teria declarado as empresas à Receita Federal.
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Fonte: Arthur Guimarães - TV Globo/G1
Foto Web


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