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terça-feira, 19 de março de 2019

A EMISSORA AMERICANA, BOLSONARO SE DIZ FAVORÁVEL A MURO DE TRUMP.

Durante entrevista para Shannon Bream, da Fox News, o presidente também foi questionado sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e sobre tuítes do carnaval
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O presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista à emissora de televisão americana Fox News na segunda-feira, 18, que foi ao ar nesta madrugada. Na entrevista, ele afirmou que a maioria dos imigrantes não possui boas intenções e, assim, se mostrou favorável à ideia do presidente americano Donald Trump de construir um muro na fronteira com o México.
“A maioria dos imigrantes não tem boas intenções”, disse Bolsonaro, que afirmou que questionaria aos que são contra a construção do muro “se eles tirariam as portas de suas próprias casas”. “Nós concordamos com a proposta de Trump sobre o muro”, disse.
Em fevereiro, o filho mais novo do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro, havia dito em evento em Miami que era favorável à ideia do Muro. Bolsonaro, que se encontrará com Trump nesta terça-feira na Casa Branca, endossou o discurso do americano sobre combate ao socialismo. “Não poderia concordar mais com Trump”, afirmou o brasileiro, ao falar sobre combate ao socialismo.
Ao falar de Trump, Bolsonaro afirmou que ele “sempre admirou” o americano e que os dois têm muito em comum. Na conversa com o americano, ele quer falar sobre como as duas nações podem “se ajudar”.
Na entrevista à Fox, uma emissora de TV considerada apoiadora de Trump e conservadora, Bolsonaro foi questionado sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Ele minimizou o fato de o policial militar reformado Ronnie Lessa, preso sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora, possuir casa no mesmo condomínio que ele no Rio de Janeiro. “A mídia que sempre me criticou quer estabelecer uma conexão, mas nunca o vi no meu condomínio”, afirmou. Ele disse ainda que só conheceu o nome de Marielle depois do assassinato da vereadora, e voltou a falar sobre o atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral.
Ele também foi questionado sobre a publicação de um vídeo com cenas obscenas que relacionou ao carnaval em seu perfil no Twitter. O presidente afirmou que o vídeo “já estava circulando”. “Uma das coisas que me fez ser eleito foi meu respeito a famílias e tradições. Eu sou uma pessoa religiosa, não posso me tornar presidente e mudar meu jeito de ver as coisas, o que é muito comum nos círculos políticos”, emendou Bolsonaro.
O presidente da República ainda rejeitou rótulos de racista ou homofóbico – suas falas sobre raça e orientação sexual foram amplamente divulgadas na imprensa estrangeira durante a campanha eleitoral. “Se eu fosse tudo isso, eu não teria sido eleito presidente”, disse, emendando que há um problema de “fake news” no Brasil. “Eu não tenho nada contra os homossexuais, mas eu gosto de ter minha casa em ordem. A definição de família, na minha visão, é a mesma definida na Bíblia”, disse o presidente.
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Fonte: Beatriz Bulla, Correspondente em Washington
Foto: Alan Santos/Presidência da República

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