Ex-secretário de Política Econômica do governo Lula, Marcos Lisboa conhece o caminho das pedras. Tornou-se sócio da Cerc Central de Recebíveis, empresa que deve faturar alto com o novo negócio de registro obrigatório de duplicatas eletrônicas, projeto pelo qual se empenhou junto à Câmara. A alegação é que o novo “cartório” reduzirá os custos com protesto. Lorota: protesto atinge menos de 1% do total.
CUSTO BRASIL AUMENTA
Para reduzir custo de 0,01% das duplicatas, será cobrado o registro de 100% das duplicatas em empresas privadas, enriquecendo uns poucos.
CAVALO DE BATALHA
Na pregação pelo negócio, Lisboa almoçou com deputados em abril, na casa de Rodrigo Maia, para “esclarecer de forma isenta” o projeto. Anrã
PULO DO GATO
O projeto não cria a duplicata eletrônica, que existe desde 1997 e já soma 4 bilhões no País. O busílis está na obrigatoriedade do registro.
BUROCRACIA VIROU NEGÓCIO
Outro “cartório” renderá ao Serasa centenas de milhões de reais, com o registro obrigatório de todos os contratos de financiamento imobiliário.
Fonte: Cláudio Humberto/Diário do Poder
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.