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terça-feira, 8 de maio de 2018

NOVA FASE DA LAVA JATO INVESTIGA PROPINA DE R$ 200 MILHÕES E ELO COM MDB.

PF cumpre 6 mandados de prisão, um deles de um agente que se apresentava como arrecadador de recursos para políticos do partido. 51ª etapa foi deflagrada nesta terça-feira (8).

A 51ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta terça-feira (8), investiga propina de R$ 200 milhões e elo com o MDB.
Policiais federais cumprem 23 mandados judiciais. São quatro mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 17 de busca e apreensão.
Os mandados de prisão são contra três ex-funcionários da Petrobras e três operadores financeiros, um deles um agente que se apresentava como intermediário de valores destinados a políticos vinculados ao então Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), atual MDB.
O G1 apurou que os alvos de prisão são:
Mario Ildeu de Miranda (ex-executivo da Petrobras, de 1975 a 2003, e operador): prisão preventiva
Ulisses Sobral Calile: prisão preventiva
Aluísio Teles Ferreira Filho (engenheiro, ex-gerente-geral da área Internacional de Petrobras): prisão preventiva
Rodrigo Zambrotti Pinaud (executivo da Petrobras): prisão preventiva
Sérgio Boccaleti: prisão temporária
Ângelo Tadeu Lauria (operador): prisão temporária
O G1 tenta localizar os advogados dos alvos. Até o momento, cinco pessoas foram presas. O único mandado não cumprido foi contra Mario Ildeu de Miranda. Ele está fora do país.
Os presos vão ser levados à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
A propina
Conforme o Ministério Público Federal (MPF), a propina foi paga entre 2010 e 2012. Foram pagos, à época, US$ 56,5 milhões. Atualmente, o valor equivale a R$ 200 milhões.
O MPF afirmou há provas de repasses de aproximadamente US$ 25 milhões a ex-funcionários da Petrobras e de cerca de US$ 31 milhões para agentes que se apresentavam como intermediários de políticos vinculados ao MDB.
As vantagens indevidas estão relacionadas a um contrato fraudulento de mais de US$ 825 milhões, firmado em 2010 pela Petrobras com a construtora Norberto Odebrecht, segundo o MPF.
Além da utilização de offshores, de operadores financeiros e de doleiros, toda a lavagem de dinheiro foi feita, de acordo com o MPF, por meio do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o setor de propina da Odebrecht.
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Fonte: José Vianna, Alana Fonseca e Thais Kaniak - RPC Curitiba/G1
Foto: Adriana Justi/RPC

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