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sexta-feira, 24 de junho de 2016

MP NEGA TER FAVORECIDO CARLA UBURANA EM PROCESSO DOS PRECATÓRIOS.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte emitiu nota sobre a Operação Judas e o recente vídeo divulgado pela defesa do desembargador aposentado Osvaldo Cruz. Na declaração, assinada pelas Promotorias de Defesa do Patrimônio Público, é afirmado que os vídeos divulgados “não alteram absolutamente nada na instrução do processo envolvendo os ex-desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro, não causando qualquer reviravolta no caso”.
Também é afirmado que o Ministério Público checou as informações expostas na gravação e não comprovou os dados. Os promotores também negam “qualquer direcionamento ou ajuste com os colaboradores do que iria ser falado”.
Há dois dias, a defesa de Osvaldo Cruz divulgou gravação em vídeo feita sem que George Leal e Carla Ubarana soubessem que estavam sendo gravados, na qual eles conversam sobre depor e entregar todos os detalhes sobre o esquema que resultou no desvio de R$ 14 milhões do Tribunal de Justiça.
No entendimento da defesa do desembargador aposentado - que é réu no processo - os vídeos mostram que houve uma combinação premeditada e falsa para envolver Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro no caso. De acordo com o advogado Flaviano Gama, o vídeo tem potencial para mudar o processo e provar a inocência dos desembargadores.
O Ministério Público refuta ainda a tese da defesa do ex-desembargador na qual é dito que os promotores teriam escondido a gravação. “Em momento algum, o Ministério Público “escondeu”, “suprimiu” ou “omitiu” a referida gravação ou criou algum óbice para o pleno exercício da defesa dos Réus”.
E acrescenta (na nota) que não pode ser imputado ao Ministério Público o fato deste conteúdo só ter sido juntado aos autos recentemente. “Tal gravação está em processo judicial que tramitou perante a 7ª Vara Criminal de Natal, o que era de conhecimento da defesa dos ex-desembargadores desde o início da Ação Penal que tramita na 8ª Vara Criminal de Natal, tanto que o próprio advogado de defesa requereu, ainda por ocasião da sua resposta à acusação, em 25/07/2014, a disponibilização na íntegra do vídeo/áudio da “escuta ambiental”, tendo o Juiz da 8ª Vara Criminal de Natal deferido todos os pedidos formulados, em 04/08/2014”, explicam.
De acordo com a nota emitida ontem, em momento algum a gravação foi usada em razão da baixa qualidade do áudio e também por contar diversos trechos de conversas entre advogados e clientes, o que é proibido, alegam os promotores.
Ainda de acordo com a nota, a possibilidade de haver dinheiro enterrado também foi checada, mas não se confirmou. “Quanto à suposta existência de ‘dinheiro enterrado’, vale ressaltar que essa e todas as demais informações sobre a possível ocultação de outros valores foram checadas pelo Ministério Público por ocasião das investigações, contudo, algumas delas não foram confirmadas”. É informado ainda que foram devolvidos cerca de R$ 200 mil por Carla Ubarana e George Leal após o MP ter dado ciência a eles sobre esses valore ocultados.

Fonte: Portal No Ar

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