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sexta-feira, 31 de maio de 2013

O ENEM "COMEU" AS VAGAS DA UNIVASF.

A exemplo do pai, Clementino, e dos irmãos José, Nilo e Osvaldo, o ex-deputado Geraldo Coelho sempre batalhou pela educação no Sertão do São Francisco. A família foi a grande propulsora do desenvolvimento de Petrolina, usando seu prestígio e força política junto a vários governos para atrair para aquele município faculdades, institutos federais de educação, órgãos públicos de diversos matizes e, para coroar uma luta de décadas, a Universidade Federal do Vale do São Francisco.
Quem viu Petrolina antes da Univasf e, vê-la hoje, nota a diferença para melhor. Uma cidade pujante, progressista, cheia de vida, com 20 faculdades numa Universidade Federal que, apesar de ainda jovem, já é considerada uma das melhores do Brasil, graças à excelência do seu corpo docente. Apesar disso, assinala o ex-deputado Geraldo Coelho, a Universidade que foi criada para receber os jovens do Vale está sendo “invadida” por estudantes de outras regiões, por culpa do Enem.
Ele considera “incoerência” o Ministério da Educação incorporar o Enem às universidades públicas do interior, em substituição ao “velho e bom” vestibular, porque as vagas que seriam destinadas aos nativos estão sendo ocupadas por “forasteiros”. No caso da Univasf, disse ele, das 100 vagas para o curso de Medicina que foram oferecidas em 2012, apenas 22 foram preenchidas por jovens da região. As 78 restantes, graças ao Enem, ficaram com pessoas que não são de lá.
A três – O jantar de Ciro Gomes com Eduardo Campos, no Recife, domingo passado, teve como testemunha Beto Albuquerque (RS), líder do PSB na Câmara Federal. O deputado conhece o pensamento do governador sobre a eleição presidencial e bota pra fora da forma que é orientado.
O cicerone – Guilherme Uchoa (PDT) foi quem apanhou Carlos Lupi no aeroporto e o levou para um encontro reservado com Eduardo Campos. O presidente nacional do PDT indicou o ministro do Trabalho (Manoel Dias), mas diz não ter compromisso com a reeleição de Dilma.
Cara a cara – Após reunir-se com petistas, na sede do Incra, para entregar retroescadaveiras a 40 municípios pernambucanos, o ministro Fernando Bezerra iniciou um novo tipo de relação com o governador Eduardo Campos: o de ex-amigos. Mas se agenda de ambos permitir eles vão se encontrar em Pesqueira na assinatura da ordem de serviço da Adutora do Agreste (dia 4/6).
Grande obra – Quando estiver inteiramente concluída, a Adutora do Agreste dará segurança hídrica a 68 municípios daquela região que é a mais seca de Pernambuco. Ela vai custar R$ 1,2 bilhão, está inserida no orçamento do PAC e foi arrancada do governo federal, a fórceps, como contrapartida pelo fato de a transposição do rio São Francisco originar-se em Cabrobó (PE).
Base solta – Deputados estaduais da base governista começam a se preocupar com a “falta de diálogo” entre o Poder Executivo e a Assembleia Legislativa e temem uma “debandada” para o palanque do senador Armando Monteiro (PTB) assim que a sucessão estadual for deflagrada.
Às claras – Depois de Adilson Gomes Filho (PSB), de Moreno, mais um prefeito do interior prestou contas ao povo dos seus primeiros 150 dias de gestão: o de Goiana, Fred Gadelha (PTB). Ambos pretendem repetir essa prática, democrática e saudável, até o fim de suas gestões.
O teste – Tal qual ocorreu em 2010, o “Bolsa Família” será o grande cabo eleitoral de Dilma Rousseff, no Nordeste, região em que ela derrotou Serra (PSDB) por mais de 10 milhões de votos. A força do programa no meio do povo foi testada pela CEF, 15 dias atrás, quando se anunciou que ele seria extinto e levou milhares de beneficiários às suas agências em 12 estados.
A bênção – O vice-governador João Lyra Neto esteve em Belo Jardim, 4ª feira à noite, a convite do prefeito João Mendonça (PSB), para proferir palestra para 500 universitários da Autarquia Municipal. Mas, antes, telefonou ao ex-deputado (e opositor do prefeito) Cintra Galvão (PTB) para pedir “licença”.
O chamado – De um deputado do PSB que conhece como poucos a “alma” do governador de Pernambuco: “Com essa base desorganizada que Dilma tem e as brigas do PMDB com o PT em 12 estados, Eduardo vai ser chamado, em casa, por gente de vários partidos, para ser candidato a presidente. Aguarde!”.

Fonte: Inaldo Sampaio

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