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domingo, 22 de maio de 2011

ONDA DE GREVES ABRE CRISE NA EQUIPE DO GOVERNO DO ESTADO.

As paralisações de servidores em áreas como segurança, educação, previdência estadual e Detran resultaram na primeira grande crise da administração da governadora Rosalba Ciarlini.
Três auxiliares dela - o delegado Ronaldo Gomes (chefiava a Polícia Civil), Carlos Lira (Ipern) e Manoel Pereira (Administração) - pediram exonerações ontem.
Sem dúvida, a saída de Manoel Pereira, até ontem então titular da Administração, que tratava das negociacões com os servidores, foi a que mais repercutiu.
Manoel Pereira não era um auxiliar qualquer. Estava no time de Rosalba representando a fina flor do agripinismo, ex-prefeito de Natal e ex-secretário de estado nos governos de José Agripino.
Na última quarta-feira, eu cruzei com o doutor Manoel Pereira nos estúdios da SimTV e acompanhei uma entrevista que ele concedeu ao comunicador Luiz Almir.
Manoel Pereira falava, justamente, das ações do governo para conter a onda de greves. E revelava um dado preocupante: o Governo enfrenta hoje cobranças de pelo menos 14 categorias de servidores. Tudo de uma vez. E o que é pior: sem dinheiro para atender os pleitos de todas elas.
Ronaldo Gomes, que chefiava a Polícia Civil, alegou questões de saúde na família para deixar o cargo. Mas fez isso no meio de uma greve.
Manoel Pereira também alegou problemas de saúde para deixar o governo.
O único que saiu dizendo que não aguentava mais a pressão dos servidores foi o Carlos Lira, do Ipern.
Para os lugares de Manoel Pereira e de Carlos Lira, a governadora Rosalba Ciarlini valeu-se de antigos auxiliares da administração em Mossoró, quando foi prefeita. José Anselmo de Carvalho Júnior assume a Administração e Marlúcio Diógenes Paiva assumirá o Ipern.
O substituto de Ronaldo Gome na Polícia Civil é tarefa ainda do secretário de Segurança, Aldair da Rocha.A luz vermelha acendeu na Governadoria.
As cenas de agressões verbais de policiais contra Rosalba e contra o chefe do gabinete civil, Paulo de Tarso, em piquetes no Tribunal de Justiça e na própria Governadoria, são sinais de que os ânimos estão alterados. É preciso muita calma nessa hora. Civilidade. Governo e servidores têm de sentar à mesa para negociar. O debate é de ideias, pedidos, ações, argumentos.
O governo de Rosalba Ciarlini tem apenas 5 meses e vive uma forte pressão de categorias que pedem reajuste de salários, convocação de concursados, restabelecimento de gratificação e melhorias nas condições de trabalho.
Com enormes restrições orçamentárias, a governadora Rosalba Ciarlini enfrenta um duro embate com o funcionalismo estadual.
Outra auxiliar de Rosalba Ciarlini estava cotada para deixar o Governo ontem: Betânia Ramalho, da Educação. A paralisação dos professores e a forte repercussão das declarações da professora Amanda Gurgel nas redes sociais, em audiência pública da Assembleia, alimentaram os rumores de exoneração de Betânia.
Aliás, pedi a minha produção que convidasse a professora Amanda Gurgel para uma entrevista no Jornal 96.
Mas ela não pôde nos atender. Estava de viagem marcada para o Rio de Janeiro, onde, no domingo, será entrevistada pelo apresentador Fausto Silva, o Faustão. Ô lôco, meu!

Fonte: blog do Diógenes

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