Tomamos conhecimento que a seca que o município de Paraú atravessa. O caos instalou-se e a população vem sofrendo com a escassez da água.
Foram cavados sete poços, com até 60 metros de profundidade, contudo, somente em dois destes, conseguiram encontrar água ao atingir mais de 40 metros. Além de mais de 60 cacimbas no leito do Rio Paraú, onde mesmo sendo no local em que não se imagina não ter o líquido precioso (o leito de um importante rio), a situação é que ver-se na foto ao lado.
Em contato com o secretário de agricultura, Francisco Francelino, conhecido "Neném do Gás", e soubemos que apesar de todos os esforços, o cenário é de tristeza e desolação.
"O governo municipal tem feito o que é possível, mesmo com o panorama de dificuldade causado pela seca. Temos a parceria com a CONAB, onde o milho é transportado da sede da entidade para Paraú, ressaltando que este milho é adquirido pelo produtor com preço abaixo do mercado, mas o transportado o município se encarrega de trazer. outro ponto que tem ajudado por demais nesse momento de dificuldade são os programas da EMATER e do banco do Nordeste, por meio do Agroamigo, que é o microcrédito rural do governo federal voltado para agricultores familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas, com foco em microcrédito produtivo orientado. O programa oferece financiamentos acessíveis com juros baixos e prazos para pagamento, além de orientação financeira, e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de negócios e melhorar o perfil social e econômico dos participantes. Outra grande preocupação nossa, é quanto ao açude Berguégua ou Beldroega, como é mais conhecido, com 8 milhões de metros cúbicos, que visóvelmente vem secando rapidamente", afirmou o secretário de agricultura de Paraú.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.