A investigação apura crimes de corrupção, venda de procedimentos cirúrgicos, favorecimento político e a criação de um esquema de “fura-fila” no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo da operação é coibir a prática de cobrança indevida por atendimentos que deveriam ser totalmente gratuitos e garantir transparência na gestão hospitalar.
Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Araguaína, em endereços ligados a servidores públicos e outros investigados. As equipes recolheram documentos, computadores, celulares e bens que possam servir de prova. A operação contou com o apoio da Polícia Civil.
As apurações começaram em maio de 2022, após uma denúncia anônima. Segundo o Gaeco, o grupo criminoso teria uma estrutura organizada, com divisão de funções e forte influência dentro da administração do HRA. O objetivo seria obter vantagens financeiras e políticas ilegais.
O Gaeco aponta que o esquema seria comandado por um membro da alta direção do hospital, considerado o articulador intelectual das fraudes. Ele é suspeito de interferir em regulações médicas, manipular servidores e atender demandas políticas.
Outros servidores também são investigados por negociar procedimentos e até por continuar frequentando o hospital após serem exonerados, atuando como intermediários entre pacientes e o grupo criminoso.
Fonte: Afnoticias
Foto: Divulgação
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.