Chamado de SRT-H, o sistema foi treinado para interpretar imagens, reagir a estímulos imprevisíveis e aprender com comandos de voz, como “mova o braço esquerdo para a esquerda”. Mesmo com tempo de execução superior ao de um cirurgião humano, a taxa de sucesso foi absoluta. O avanço representa uma transição de robôs que apenas seguem instruções para robôs que compreendem os procedimentos de forma autônoma.
Antes da operação, o robô passou por testes rigorosos: foi exposto a situações inesperadas, recebeu dados de cirurgias reais e aprendeu por meio de milhares de exemplos. O resultado mostra que modelos de IA são cada vez mais capazes de atuar em ambientes clínicos reais, complexos e dinâmicos.
Segundo os criadores, o SRT-H não apenas executa comandos, mas também aprende com o próprio desempenho, adaptando-se às variações anatômicas de cada paciente. Para os cientistas envolvidos, isso inaugura uma nova era da medicina, em que máquinas autônomas poderão atuar com precisão, segurança e independência.
Fonte: Science Robotics/Cidadão Saúde
Foto: Juo-Tung Chen /Johns Hopkins University

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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.