Ideia é que o Itamaraty e setores empresariais sejam convidados para participar do evento; Motta ainda precisará convocar o evento.
De acordo com Lindbergh, o pedido tem as assinaturas também das lideranças do MDB, Solidariedade, Podemos, PSB, PDT e PCdoB. A ideia é que o Itamaraty e setores empresariais sejam convidados para participar do evento.
Comissões gerais são sessões do plenário da Câmara específicas para debater um assunto importante, um projeto de lei de iniciativa popular ou para ouvir um ministro.
“Estamos querendo e vendo com o presidente Hugo, com as assinaturas todas, para realizar o mais rápido possível”, pontuou Lindbergh. Ainda segundo o petista, cabe a Motta agora convocar e definir o formato da comissão geral.
O deputado defendeu o posicionamento do presidente Lula (PT) sobre a decisão do presidente americano, divulgado na quarta-feira, 9.
“A nota do presidente Lula foi uma nota, no nosso entender, no tom correto, elogiado por todos. O governo brasileiro sempre teve nesse processo todo muita cautela na relação com os EUA e com o governo do Trump. Mas num momento como esse, a nota foi importante. Porque veja: não é retaliação econômica apenas, é uma chantagem, é um ataque a uma instituição brasileira, é um ataque ao Brasil, é um ataque à democracia, ao STF”.
“Então, não tem como não haver nenhum tipo de decisão do governo do presidente Lula. O que eu sei é que o governo, sempre muito cauteloso, vai estudar. Temos a Lei de Reciprocidade. Vai estudar o que fazer. Essa é uma discussão que está acontecendo agora. Está envolvendo o Itamaraty, envolve o ministério do vice-presidente [Geraldo] Alckmin. E o governo vai agir sempre com a cautela necessária, mas com a firmeza”, acrescentou.
Na nota, Lula afirmou que aplicará a “Lei brasileira de Reciprocidade Econômica” em resposta à decisão de Trump.
O petista também respondeu à menção de Trump, na carta enviada a ele, sobre uma “caça às bruxas” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o processo sobre tentativa de golpe de Estado “é de competência apenas da Justiça Brasileira” e que não está sujeito a nenhuma “ingerência ou ameaça”.
Fonte: Guilherme Resck/O Antagonista
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

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