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segunda-feira, 12 de maio de 2025

GOVERNO LULA É CONTRA CPI PARA INVESTIGAR FRAUDE NO INSS

Parlamentares de oposição colhem assinaturas para abrir investigação. Gleisi Hoffmann diz que orientação do Planalto é que base governista não assine requerimento

Enquanto a oposição busca instalar no Congresso uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do INSS, para apurar o esquema de fraudes bilionárias, o Palácio do Planalto já se declarou contra a medida. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann – responsável pela articulação política com a Câmara e o Senado –, chegou a se reunir na semana passada com lideranças no Congresso para fazer um apelo contra a CPMI. A orientação dada pelo Planalto é que ninguém da base aliada assine nenhum requerimento.

 Na última semana, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) protocolou o pedido de CPI do Roubo dos Aposentados na Câmara com 185 assinaturas. Na Casa, o necessário para se apresentar o pedido de abertura de CPI são 171 assinaturas, equivalente a um terço da Casa. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), entretanto, afirmou que já havia 12 CPIs na fila aguardando instalação.

 O primeiro vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), afirmou que a CPI é extremamente importante e necessária. “O governo deveria apoiar esta CPI, porque estará apoiando a transparência das investigações. Quem não deve, não teme”, disse Côrtes.

Na terça-feira (6 de maio), parlamentares da oposição pretendiam protocolar também o pedido de CPI mista, com o mesmo objetivo de apurar a fraude no INSS. A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), informaram que reuniram o apoio de 182 deputados e 29 senadores (211 no total).

Para a instalação de uma CPI mista, formada por deputados e senadores, são exigidas no mínimo 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. O protocolo foi adiado para o dia 20 de maio, com o objetivo de ampliar ainda mais o número de adesões.

Fonte: O Tempo

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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