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domingo, 1 de dezembro de 2024

POLÍCIA INVESTIGA DENÚNCIA DE MAUS-TRATOS EM ESCOLA NA GRANDE SÃO PAULO

Criança amarrada em cadeira. Mãe conta que recebeu denúncia em rede social e notou mudança de comportamento do filho; ela registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil na quarta-feira (27).

A polícia civil informou nesta sexta-feira (29) que investiga uma denúncia de maus-tratos em uma escola em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um aluno amarrado com um pano a uma cadeira.

Um vídeo (que está disponível no You  Tube) é do final de outubro, e o caso foi denunciado à polícia na quarta-feira (27), um dia depois de a mãe da criança receber as imagens em uma rede social e reconhecer o filho, de 4 anos. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) informou que um inquérito foi instaurado e as partes envolvidas serão intimadas a prestar depoimento.

Já o Colégio Criativa, onde a criança estudava, publicou um comunicado em uma rede social informando que demitiu a funcionária e que não compactua com atitudes que não estejam alinhadas aos valores éticos da instituição (veja abaixo a nota na íntegra).

No boletim de ocorrência registrado na delegacia de Itaquaquecetuba, a mãe conta que o filho começou a ter sonhos em que gritava "sai tia" e que o menino não queria mais ir para a escola. Ele tinha mudado de turma recentemente.

Ela contou à polícia que recebeu o vídeo de um desconhecido, que afirmou ser funcionário do colégio e relatou que o menino era amarrado em um cadeirão por uma funcionária. De acordo com ele, a mulher costumava gritar com o menino e depois o deixava sozinho.

Após receber as imagens, a mãe marcou uma reunião na escola e ficou sabendo que a professora do filho já tinha relatado o caso à direção da instituição. A professora contou que a prática de colocar os alunos no cadeirão, como forma de castigá-los, era comum na escola. Porém, as crianças não eram amarradas à cadeira.

Durante a reunião, ainda segundo o boletim de ocorrência, a mãe do menino pediu para a escola a filmagem em que ele aparece sendo castigado. Porém, a diretora disse que não tinha a gravação.

Fonte: Gladys Peixoto e Larissa Rodrigues/G1

Foto: Reprodução/Rede Social

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