Polícia acredita que crime foi premeditado, já que a suspeita morava no mesmo condomínio que a família da vítima
Segundo as investigações, a mulher conhecia a família da jovem, já que residia no mesmo condomínio que a mãe dela, no bairro Mario Quintana, na Zona Norte da capital. A suspeita fingia estar grávida desde agosto e, por isso, teria convidado Paula até seu apartamento na intenção de assassinar a jovem e ficar com o bebê.
O crime ocorreu na segunda-feira, 14, após a mulher ter agredido a vítima com uma pancada na cabeça. Ela escondeu o corpo da mãe do bebê debaixo da cama e chamou por vizinhos, que ligaram para o Samu afirmando que ela havia dado à luz em casa. Ela simulou um parto em casa.
Contudo, ao chegar no Hospital Conceição, o recém-nascido estava morto, o que levantou suspeitas sobre ela ser realmente mãe da criança. Após uma série de exames, os médicos constataram que ela não estava grávida e a Polícia foi acionada.
O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Porto Alegre e a suspeita deve ser indiciada por homicídio, ocultação de cadáver e aborto. O marido dela também é investigado. Ele foi detido, prestou depoimento, mas foi liberado.
Em coletiva de imprensa, a delegada Graziela Zanelli disse que "tudo leva a crer que foi extremamente premeditado", tendo em vista que ela ficou grávidas algumas vezes, mas perdeu os bebês. De acordo com o marido da suspeita, o casal tem dois filhos, mas ela era frustrada por não ter conseguido prosseguir com outras gestações.
Fonte: Terra
Foto: Divulgação/Polícia Civil
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