MESSIAS TARGINO: OPOSIÇÃO ACORDOU?

Um pequeno município encravado no Médio Oeste potiguar, aparenta ter despertado para a possibilidade de mudança nos próximos pleitos. Quem sabe já em 2024.

São fatos. Não suposições...

Na eleição de 2012, Shirley Targino, que manda e desmanda no município faz tempo, colocou o sobrinho, Arthur Targino, como candidato a prefeito. O rapaz venceu com 9,99% dos votos validados. Um total de 2.216  sufrágios.

Veio 2016, e a líder governista messiense resolveu voltar ao embate nas urnas. O então prefeito não deveria ir para reeleição. Shirley Targino obteve a vitória, com 2,170 votos. O equivalente a época, a 56,19% da votação contabilizada. uma queda de 3,8 pontos percentuais em relação ao pleito de 2012.

Nestas duas eleições, sobrinho e tia enfrentaram Nonô Medeiros.

E então chegou 2020. Shyrley disputou a reeleição, desta feita contra o empresário David Jales. E novamente teve êxito, alcançando 55,01% os votos válidos. Exatos 2.140 foram as urnas e depositaram sua confiança no nome da gestora. Coloquem aí mais 1,18% menor que a disputa de 2016. 

Desde 1º de janeiro de 2005, sai Targino, entra Targino e nada muda. Estagnado, o município clama por saneamento básico e calçamento em diversas ruas. Um dos basilares fundamentais para uma melhor qualidade de vida. Decoração festiva e bem organizada, só serve para maquiar a real necessidade do povo. 

Francisca Shirley Ferreira Targino Maia, nestas duas décadas, que irá findar quando concluir o mandato que inicia-se em 1º de janeiro de 2021 for concluído, Shirley terá governado a cidade por quatro mandatos (2005/2012 e 2017/2024). Já o sobrinho, Artur Targino, por uma única vez (2013/2016).

A entrada de David Jales na política, pode ter sido o "despertador" necessário para que o povo perceba que poder sem alternância, um dia abusa.

Só se espera que David Jales não caia a costumeira mania de muitos políticos, de só "lembrar" do povo, em período eleitoral. E invista na imprensa da região, é que a que verdadeiramente chega mais junto do povão. Contratar profissionais de fora, como se fossem estrelas, não vinga. Creio que se o então postulante tivesse tratado diretamente com profissionais de imprensa do eixo Alto e Médio oeste, os frutos seriam "mais doces" para ele. Tiro como exemplo, nós do RN POLÍTICA EM DIA, que fomos contactato por um emissário midiático de David Jales, mas recusamos prestar serviço, exatamente pelo "alto estrelismo" de quem tem que aprender a ser mais simples para difundir melhor o nome daqueles que o contratam.

A oposição respira novos ares e David Jales, se desejar ter sucesso, terá que está sempre presente ao povo messiense.