"Mataram a minha mãe!", diz uma das postagens, publicada em 11 de junho, dois dias após o falecimento de Maria do Carmo de Sousa Oliveira nas dependências da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, na capital Campo Grande.
"Ela ficou infartada das 7:30 até as 15:00 agonizando em cima de uma maca, viva e reclamando de fortes dores no tórax, braços, cabeça e estômago, e pouco foi feito para reverter o quadro", escreveu na rede social o filho Evandro Oliveira, 47, que é enfermeiro.
De acordo com o relato, o médico "dificultou a transferência para uma unidade hospitalar onde ela teria ao menos uma chance de sobreviver" e "nem os chinelos dela haviam sido tirados do pé depois de horas deitada na maca (...) sem nenhum apoio para a cabeça".
Segundo o rapaz, ele chegou a conversar com o médico sobre o possível agravamento do quadro em razão da demora no atendimento, mas ele teria dito "em tom de sarcasmo" que "pode agravar e diminuir, sim, mas já fiz tudo o que podia fazer".
A principal acusação dos filhos é que a internação não ocorreu porque o médico "se negou a mandar a imagem do eletrocardiograma solicitada várias vezes pela regulação para que fosse agilizada uma vaga em hospital".
Advogado do médico, David Frizzo afirmou ao UOL que seu cliente "deixa o celular pessoal dentro do carro, justamente para que não digam que ele estava usando o celular enquanto trabalha".
"Ele [o médico] questionou a unidade, pois não tem disponível nenhum meio de transmissão de informações, seja um scanner, seja um celular da unidade", diz o advogado. "O gerente enviou [a imagem] do celular pessoal dele, mas, como constou este fato no prontuário, a família acredita que tenha sido a razão pelo atraso.".
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Fonte: Wanderley Preito Sobrinho/UOL
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