Vítimas de tortura e familiares de mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura entraram com pedido de direito de resposta ao governo federal, nesta segunda (11), por conta da veiculação nas contas oficiais de Twitter, Instagram e Facebook de conteúdo chamando um acusado de tortura, homicídio e ocultação de cadáveres de "herói nacional".
O tenente-coronel da reserva Sebastião Rodrigues de Moura, conhecido como Major Curió, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por esses crimes, cometidos entre as décadas de 1960 e 1970. Após ser um dos comandantes da repressão militar à Guerrilha do Araguaia, tornou-se líder político no Sudeste do Pará, elegendo-se deputado federal e prefeito de Curionópolis - município que batiza e ajudou a criar. Jair Bolsonaro recebeu Curió no última dia 4, para uma visita ao Palácio do Planalto.
"A Secom [Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República] ao tratar de opositores da ditadura militar que foram brutalmente torturados e assassinados como 'inimigos nacionais' e exaltar seus próprios torturadores e assassinos como 'heróis', viola qualquer senso de moralidade e justiça, e também os direitos à memória e verdade", afirma o pedido.
Tatiana Merlino, uma das requerentes, é sobrinha do jornalista Luiz Eduardo Merlino, torturado até a morte, em 19 de julho de 1971, em São Paulo, por Brilhante Ustra. O coronel foi chamado de herói tanto pelo presidente, Jair Bolsonaro, quanto por seu vice, o general Hamilton Mourão.
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Fonte: Leonardo Sakamoro/UOL
Foto: Reprdoução Instagram


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