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segunda-feira, 11 de maio de 2020

"RESPOSTA DESDENHOSA DE BOLSONARO À DOENÇA CUSTARÁ CARO AO BRASIL", DIZ MAURICE OBSTFELD

Para Maurice Obstfeld, ex-economista-chefe do FMI, atitude do brasileiro fará o país ter perdas tanto em termos de vidas como de renda.

A “resposta desdenhosa” do presidente Jair Bolsonaro à pandemia da covid-19 vai custar caro ao Brasil, tanto em termos de vidas como de renda, diz Maurice Obstfeld, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Com uma liderança apropriada, o Brasil claramente teria a capacidade de salvaguardar a saúde das pessoas, mas agora é uma área de alta incidência na América Latina. Isso não protege a economia - pelo contrário”, afirma ele.
Professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Obstfeld diz que a atitude de Bolsonaro pode levar a uma segunda onda de infecção ou a um confinamento mais severo à frente, por exemplo. “E as pessoas podem não ser capazes ou não ter vontade de participar integralmente da economia, se elas estiverem doentes ou temerem a infecção.” Na visão do americano, a economia brasileira pode encolher mais do que os 5,3% projetados neste ano pelo FMI por causa da resposta do presidente brasileiro à crise do coronavírus.
Obstfeld também critica a estratégia adotada nos EUA para o combate à doença. Para ele, o país não usou o período de confinamento com inteligência para desenvolver uma infraestrutura uniforme e coerente de amplitude nacional para testar e monitorar a disseminação do vírus, de modo que pessoas infectadas possam ser identificadas e isoladas. “E agora vários Estados estão sendo pressionados pelo presidente Donald Trump a reabrir [a economia] prematuramente, com motivação eleitoral. “Essa resposta precipitada aumenta a possibilidade de ressurgimento da doença e de uma perda econômica ainda maior”, diz Obstfeld.
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Fonte: Sergio Lamucci/Valor Econômico
Foto: David Paul Morris/Bloomberg


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