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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

AFOGADOS DA INGAZEIRA: A EPOPEIA DA CORUJA QUE ELIMINOU O ATLÉTICO MINEIRO, DERRUBOU O TÉCNICO, DIRETOR DE FUTEBOL E FEZ O GALO PIAR. NÃO CANTAR.

Difícil encontrar um adjetivo que compare-se ao feito do Afogados da Ingazeira Futebol Clube, na noite de ontem. O Estádio Valdemar Viana de Araújo foi o palco de memorável embate futebolístico entre o novato Afogados, contra o gigante mineiro, detentor de títulos nacionais, como o Campeonato Brasileiro de 1971; Copa do Brasil de 2014; Copa dos Campeões Estaduais, de 1937; Copa dos Campeões do Brasil de 1978 e Brasileiro da Série B de 2006 e internacionais, como a Libertadores de 2013, COMENBOL de 1992 e 1997 e Recopa Sul-Americana de 2014.
Em seu estado, a querida Minas Gerais, coleciona 44 títulos estaduais; 5 Taças Minas Gerais; 3 Taças Belo Horizonte e outros tantos de menor significância. mas que o tornou um dos maiores clubes do futebol brasileiro. Conhecido nos quatro cantos do mundo, como "Galo Forte e Vingador", que no sertão pernambucano, piou e calou-se, diante de uma equipe aguerrida, que soube incentivar nos momentos críticos, onde o apoio era imprescindível.
Jogando em seus domínios, no sertão que é acostumado a vencer desafios e superar obstáculos, a coruja fez um jogo inteiramente ofensivo, de igual pra igual com o galo mineiro, mostrando nitidamente, que lá, em solo pernambucano, respeito tem e deve ser obedecido. O galo piou e aos olhos de uma torcida afogadense incomparável, saiu na frente; permitiu o empate; voltou ao topo no placar e mais uma vez viu o escore igual. E que venha as penalidades máximas.
Após um fatídico início, onde o Atlético Mineiro abriu dois gols de vantagem, com duas cobranças para cada lado, já efetivadas, eis que começaria no terceiro penal, o escrito de uma mais capítulo de uma equipe que tem o sangue, (vermelho) e a paz (branco) estampados em seu escudo, e a azul, que no karatê simboliza o Céu. Vasto e sem limites. Onde não há um limite.
Após perder a terceira penalidade e ver o Afogados marcar o primeiro tento, depois de dois perdidos, quando o placar anunciava 2 X 1 para os mineiros, o coro entoado das arquibancadas ecoou aos ouvidos dos visitantes e tudo desandou, literalmente. O Atlético somente marcou a última das cinco tradicionais cobranças de desempate. A coruja sertaneja, aplicou a sua sabedoria, como simboliza a ave na mitologia grega, donde Athena, a deusa, via a reflexão e o conhecimento racional e intuitivo e colocou nas redes do dançarino e gaiato goleiro Michael, que mais parecida imitar o outro astro da dança, quando requebrava na linha do gol, no momento em que os jogadores do Afogados preparavam-se para chutar o "penal".
Final de 3 X 3 nas cobranças normais, partimos para as cobranças alternadas. E somente o papel da torcida foi fundamental. Jogadores mineiros incomodados pelo peso da camisa branca e preta, com um galo que calava-se a cada grito das arquibancadas, Foi o combustível ideal para alavancar a continuidade de cobranças perfeitas dos jogadores pernambucanos, que além dos três tentos marcados anteriormente, dentre as cinco tradicionais, marcaram outras quatro, enquanto os defensores atleticanos, trêmulos, marcaram três e perderam uma. E o feito estava feito. Afogados da ingazeira Futebol Clube, desbancava o glorioso Atlético Mineiro, "de virada", nas penalidades. E, além de prosseguir na disputa da Copa do Brasil, primeira competição nacional da qual participa, ver o técnico atleticano ser demitido, juntamente com o diretor de futebol e ainda, outros ocupantes de cargo das comissões do galo mineiro, depenados, demitidos.
A "trilogia"da aquarela, as cores tricolores da bandeira do município, foram novamente honradas por uma equipe, que como poucas, na atualidade, joga por amor as cores do seu uniforme.
Mas, faltou um detalhe: alguém sabe por onde anda um tal atleticano que zoou a nossa equipe?
preciso encontrá-lo e ensiná-lo, como se respeita 11 contra 11. e ao goleiro, Michael, infelizmente nada poderei fazer. Já que sou péssimo dançarino.


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