Alagoas era comandada por uma "organização criminosa" de "pessoas abastadas", afirmaram os membros da PF (Polícia Federal) e do MPF (Ministério Público Federal) que atuaram, nesta quinta-feira (30), na Operação "Caribdis". A ação apurou o pagamento de propina na construção de trechos de obras do Canal do Sertão, em um esquema que envolvia o ex-governador Teotônio Vilela Filho (PSDB). Ele nega qualquer irregularidade.
Inicialmente, os investigadores apontam para um pagamento de R$ 2,8 milhões em propinas a Vilela e outros dois secretários de seu governo. Segundo os investigadores, o esquema contava com a participação de Vilela Filho, secretários de Estado e até familiares. O ex-governador comandou o Estado entre 2007 e 2014. Antes, foi senador e presidiu o PSDB entre 1996 e 2001, sendo um dos nomes fortes do partido durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Nesta manhã, policiais cumpriram 11 mandados de apreensão em Maceió, na região metropolitana, em Salvador, Brasília e Limeira (SP). A PF e o MPF chegaram a pedir a prisão dos investigados, incluindo o ex-governador, mas a Justiça negou a solicitação. O processo corre sob sigilo.
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Fonte: Carlos Madeiro/UOL
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