Um descaso administrativo que deve ser coibido imediatamente: Matadouros clandestinos. Pocilgas instaladas muito próximo a residências, é outro desmando.
Na cidade paraibana de Santana dos Garrotes, tomamos conhecimento da existência de dois locais totalmente impróprios para o abate de pequenos animais.Segundo moradores, na Rua Projetada (como é conhecido o logradouro), onde a pavimentação e o saneamento básico, é um dos grandes sonhos dos residentes, há dois matadouro em local amplamente desprovido da mínima condição de higiene.
Esta prática pode promover no mínimo 30 tipos de doenças transmissíveis via carne contaminada, proveniente dos abatedouros clandestinos. Sendo a mais grave doença transmitida por carne, a cisticercose. Não há como garantir que estes animais abatido, não estejam acometidos de outras zoonoses, como a tuberculose, brucelose, botulismo, aftosa e raiva. .
A cisticercose é uma fase intermediária da “solitária” que se instala no cérebro das pessoas, provocando cegueira, surdez ou distúrbios neurológicos. A doença pode ainda atacar a musculatura do coração, o fígado e os pulmões.
Estes abatedouros clandestinos são promotores da disseminando de inúmeras doenças que colocam a população em risco claro de sérios problemas de saúde, que fatalmente consomem grande parte dos recursos públicos. Só isso já justifica medidas urgentes, drásticas e rigorosas contra tais abatedouros. Mas, os prejuízos que os abatedouros irregulares trazem à comunidade não se resumem nisso.
Especificamente na cidade de Santana dos Garrotes, onde ouvidos depoimentos impensáveis em pleno século XXI, não existe qualquer tipo de fiscalização ou condições técnicas para o abate de animais, contrariando todas as regras de higiene, o que coloca a população em risco permanente para a saúde.
Entramos em contato com a ex-secretária de saúde, que deixou o cargo para candidatar-se a prefeita daquele município e nos foi informado pela mesma por redes sociais, que não tinha ciência do fato e que haveria de tomar conhecimento. A questionamos pelo mesmo meio de comunicação, sobre quais as medidas que seriam adotadas, contudo não recebemos mais respostas.
As fotos acima, na rua projetada, como é conhecido o local, foram tiradas pela nossa equipe, ao saber da ilegal prática de abate. O município é muito pequeno, o que facilita, tranquilamente, a identificação.
Na primeira foto, a armação de madeira, muito comum na região, já denuncia a prática ilegal e amplamente anti-higiênica. Acrescente a isso, ser muito próximo às margens de um reservatório de água. Neste mesmo local, moradores reclamaram insistentemente da existência de pocilgas, onde algumas ocupam parte das margens deste açude, poluindo ainda mais a água do reservatório.
Ficaremos atentos a prováveis medidas, que devem ser urgentes e não somente quando a nova gestora assumir. Com saúde não se brinca.