Assim que recebeu o relato, a PCDF adotou protocolos de acolhimento humanizado. A adolescente foi encaminhada ao hospital e ao Instituto Médico Legal (IML) para exames, enquanto os supostos agressores — seis adolescentes, entre 14 e 15 anos — foram identificados e levados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
Diante da gravidade da acusação, a Justiça determinou a internação provisória de alguns dos meninos, que a garota disse ter reconhecido. No entanto, a continuidade das apurações levantou dúvidas. Um dos álibis dos jovens foi a confirmação de presença dos adolescentes no colégio durante o horário em que o cr1me teria ocorrido. Segundo a coordenadora da escola, todos haviam respondido à chamada na sala de aula. Câmeras de segurança reforçaram a versão.
Outro detalhe da investigação foi a análise de mensagens enviadas ao namorado da jovem, que revelou que o chip utilizado estava vinculado ao nome da mãe da própria denunciante. A reconstituição do trajeto indicado pela adolescente também não apresentou nenhuma evidência de crime.
Confrontada, a adolescente sustentou a versão por algum tempo, mas acabou confessando que inventou a história como forma de vingança. À polícia, ela alegou que era vít1ma de bvllying por parte dos colegas acusados. A menina chegou a provocar lesões em si mesma, para dar credibilidade à denúncia.
Fonte: Metrópoles/Silvestre Conectado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.