Grupo de presos em Piraju, no interior de SP, estaria envolvido em esquema que desviava drogas apreendidas em “falsas operações”
O político, que é candidato à reeleição, assim como os outros policias, teria forjado falsas operações contra tráfico de drogas para repassar o material.
De acordo com o promotor do Gaeco Nelson Aparecido Febraio Júnior, os policiais faziam com que traficantes locais comprassem drogas de traficantes maiores. Quando a remessa de droga chagava, eles simulavam uma apreensão de drogas.
“Nessa armadilha para que a droga chegasse até eles e eles pudessem desviar essa droga, ninguém era preso. Eles deixavam as pessoas fugirem do local e a droga nunca era apresentada na delegacia de polícia. Essa droga era armazenada entre eles e, posteriormente, entregue a terceiros que estão sendo identificados neste momento”, explicou o promotor.
Além de responderem criminalmente, os policiais civil estão sendo investigados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e podem perder o cargo.
Na mesma operação, denominada “Cama de Gato”, foram cumpridos ao todo 12 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cidades do interior de São Paulo e em municípios do Paraná. As investigações mostraram que o esquema começou na cidade de Carlópolis, no Paraná.
Além das prisões, também foram apreendidos carros de luxo e R$ 105 mil em dinheiro.
Os nomes dos agentes presos não foram divulgados. O Metrópoles tentou contato com a defesa do vereador Paulo Rogério, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno. O espaço segue em aberto.
Fonte: Pedro Trajano/Metrópoles
Foto: Reprodução MPSP
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