O irmão me abriu portas e janelas, e desvendou segredos próprios da idade. Muito bom.
As irmãs trouxeram-me a sensibilidade, a maneira própria de ver o mundo, os detalhes das coisas e seus refinados processos, que o bicho homem — sem um empurrãozinho delas — não consegue enxergar.
DIANA sempre despontou nesse universo. Apesar da timidez aparente, aos poucos foi mostrando suas aptidões, sua natureza refinada, multimídia: cantava, pintava, bordava, lia e escrevia bem, além de um pensamento qualificado, conciliador e solidário, que nos aconselhava e nos ajudava inclusive nas tarefas escolares.
Com o nascimento de Kátia, fim de rama, voltou-se para criá-la com carinho e obsessão, dando um refresco à ‘mama’, que já levava seis — uma escadinha — nas costas.
Com esse rico mundo interior chegou ao casamento. E imprimiu-lhe a marca: esposa dedicada e afetuosa, dentro de uma relação feliz e amorosa, do princípio ao fim. Por extensão, veio a mãe exemplar, amiga dos filhos, professora desde os primeiros anos, orientadora e confidente desde sempre.
Celebrar mais um ano da querida irmã é um prazer e um privilégio. Desejar-lhe ‘felicidade, saúde e paz’ não é o chavão que muitos supõem. É repetir algo prazeroso, desejoso, que enche de alegria meu coração.
E que se repita por muitos e muitos anos… também não é algo mecânico. É desejo mesmo, sentido no fundo d’alma.
Com amor e admiração
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.