Ontem, procurador-geral da República solicitou a interrupção do processo depois de operação da Polícia Federal que cumpriu 29 ordens judiciais.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin decidiu, nesta quinta-feira (28), remeter ao plenário da Corte a decisão sobre suspender ou não o inquérito das fake news.
Ontem, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a interrupção das diligências e, na prática, do processo.
O pedido veio na sequência de uma operação da PF (Polícia Federal) que cumpriu mandados de busca e apreensão contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, além do presidente do PTB, ex-deputado federal Roberto Jefferson, e o dono das lojas Havan, o empresário Luciano Hang.
Aras disse que a "Procuradoria-Geral da República viu-se surpreendida com notícias na grande mídia de terem sido determinadas dezenas de buscas e apreensões e outras diligências, contra ao menos 29 pessoas, sem a participação, supervisão ou anuência prévia do órgão de persecução penal que é, ao fim, destinatário dos elementos de prova na fase inquisitorial, procedimento preparatório inicial, para juízo de convicção quanto a elementos sufcientes a lastrear eventual denúncia".
Fonte: Clebio Cavagnolle - Record TV/R7
Foto: Carlos Moura/SCO/STF
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