MENU

RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

domingo, 20 de setembro de 2015

A CONTA VAI SOBRAR PARA VOCÊ DE NOVO.

Apesar de o Brasil ter a maior carga tributária entre os países emergentes, o governo prepara um novo aumento de impostos, em vez de fazer a lição de casa e cortar gastos.

Desde sua indicação pela presidente Dilma Rousseff, em novembro de 2014, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem sido um defensor incansável do corte de gastos do governo. Deve-se dizer também, a seu favor, que ele jamais negou que, além de cortar despesas, o governo poderia recorrer ao aumento de impostos para tirar as contas públicas do vermelho. “Possíveis ajustes em alguns tributos serão também considerados”, disse Levy em sua primeira entrevista coletiva como comandante da economia, em janeiro.
Com um rombo considerável no Orçamento, reconhecido formalmente por Dilma no final do ano passado, era até previsível que o aumento de impostos acabasse mesmo acontecendo. O que talvez não se esperasse era que a tungada fosse se tornar, mais uma vez, a principal âncora do ajuste fiscal do governo – uma fórmula usada tantas vezes no passado recente e nem tão recente assim, com resultados perversos na economia do país. Em vez de se concentrar em apertar o cinto, como seria desejável, o governo deverá repassar novamente a maior parte da fatura aos contribuintes. De um jeito ou de outro, os pagadores de impostos sempre acabam pagando a conta quando falta dinheiro para cobrir as estripulias oficiais. “Já cortamos tudo o que podia ser cortado”, disse Dilma, no começo do mês, ao ser questionada sobre a realização de novas reduções de gastos.
Até Levy, conhecido como “Mão de Tesoura” por sua disposição de cortar gastos, parece ter se convencido de que, pelo lado das despesas, dificilmente conseguirá alcançar seu maior desafio, de reequilibrar as contas públicas e recolocar o país na trilha do crescimento. Diante das dificuldades encontradas por ele para cumprir a sua missão de enxugar os gastos, como revela a afirmação de Dilma, Levy passou a apoiar sem cerimônia a elevação dos impostos no país. Chegou a defender a volta da CPMF – o imposto do cheque –, quando o governo já anunciava que havia desistido da ideia. Mostrou-se sensível até ao aumento do Imposto de Renda das pessoas físicas, alegando que as alíquotas são relativamente baixas no Brasil, em comparação com as dos países desenvolvidos. “É uma coisa para a gente pensar”, afirmou Levy no início do mês, em Paris, onde participou de uma reunião na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele parece ter se esquecido de que os impostos em cascata incidentes sobre produtos e serviços no país são bem mais altos que lá fora.

leia a matéria completa clicando AQUI

Fonte: José Fucs e outros/http://epoca.globo.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.