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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

OPERAÇÃO PRENDE BOLSONARISTAS SUSPEITOS DE ATUAR EM NOITE DE VANDALISMO EM BRASÍLIA

Ação da Polícia Federal ocorre no Distrito Federal e em mais sete estados.

A polícia federal começou na noite desta quarta-feira (28) as primeiras prisões de suspeitos de participação na tentativa de invasão ao prédio da corporação e nos atos de vandalismo que resultaram em incêndios a carros e ônibus em Brasília, no último dia 12. Duas pessoas foram presas, uma no Rio e outra em Brasília, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As medidas fazem parte de uma operação maior deflagrada na manhã desta quinta-feira (29), com mais de 30 mandados a serem cumpridos, contando prisões e buscas e apreensões. Ela foi nomeada como "Fuso a menos" e ocorre no DF e em mais sete estados: Pará, Tocantins, Ceará, Rio, São Paulo, Rondônia e Mato Grosso. A Polícia Civil do DF também participa da operação.

A presa em Brasília é identificada como Klio Hirano. Nas redes sociais, ela tem diversas postagens publicadas em acampamento em frente ao QG do Exército, onde manifestantes pedem uma intervenção das Forças Armadas para evitar a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ela ainda fez um vídeo em frente à sede da Polícia Federal no dia do vandalismo no DF. Na gravação, ela pede que "defensores da pátria" sigam ao local.

—É hoje que a gente vai ter a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que a gente está tando procurando — diz.

Os ataques à sede da PF e a veículos estacionados nas ruas do entorno do prédio ocorreram naquela noite do dia 12 de dezembro após a prisão do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante.

O vandalismo é parte da escalada de atos com discurso golpista patrocinados por apoiadores do ainda presidente da República.

O indígena foi preso após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou sua participação no atos antidemocráticos na capital federal.

Os atos antidemocráticos que pedem um golpe militar e escalam em casos de violência pelo país têm sido atiçados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) desde a sua derrota para Lula no segundo turno das eleições.

A escalada da violência nesses atos liderados por bolsonaristas fez desmoronar o discurso público do presidente e de seus aliados, que destacavam as manifestações como ordeiras e pacíficas e buscavam associar protestos violentos a grupos de esquerda.

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Fonte: Folhapress/NSC Total

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.