Mas não só de propagar o nome Poroca vive a campanha de Manoel Valdivino, de 47 anos. O petebista se define como o “candidato solteiro” e, em paralelo à corrida eleitoral pela prefeitura, ele procura uma mulher para relacionamento sério e futuro, a quem pretende oferecer seu sobrenome. Em seu material de campanha, Poroca trabalha o slogan “Procura-se primeira-dama disposta a se doar para inúmeros programas sociais a favor do povo”.
— Estou em busca de uma primeira-dama, quero casar e ter filhos, uns quatro — diz.
Família política Poroca já tem. São oito afilhados políticos adotivos e um filho legítimo, Armando, todos concorrendo à Câmara. Se eleita toda a família, o petebista controlaria quase 100% da Casa, que tem 11 cadeiras.
— Ao todos são 17 aliados que vão concorrer a vereador, mas oito não quiseram levar meu nome — conta.
Empresário, ex-dono de ferro-velho, o petebista diz que seu apelido tem origem indígena. Suas raízes estariam numa tribo. Poroca, para os índios, significa “esvaziar” ou “tirar o que está dentro”.
Com um jingle gospel — outra estratégia, já que 55% da população de Japeri é evangélica — Poroca tem como principais plataformas políticas a construção de um hospital, uma maternidade, e, seu grande sonho, um shopping.
— Chegou a hora de deixar de ser lembrado como o pior IDH da Baixada. Precisamos é de uma Casas Bahia, um Ponto Frio — defende.
Fonte: Marcelo Remígio/Extra
Foto: Reprodução Agência O Globo
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