Ontem, fomos pegos de surpresa com o depoimento em um grupo de whatsapp, que foi posto em grupo privado, porém tomou conotação gigantesca, que tinha como teor, a situação de risco de duas crianças, que residem na comunidade de Riacho do Meio, em Alexandria, oeste potiguar.
Segundo o áudio, ao qual dou total, ampla e plena credibilidade, pois conheço a autora de mesmo, duas crianças estavam passando por necessidades extremas em quase todos os sentidos. Inclusive, para alimentar-se, conforme narrativa, caçavam "calangos', répteis pequenos comum na caatinga do nosso nordestino, para comer.
Não mais estavam indo às aulas, por que não tinham fardamentos, material escolar e calçados. de pronto, a nobre e merecedora de imensa consideração, diretora da instituição a qual fazem parte, prontificou-se em conseguir tudo o que seria necessária para melhorar a qualidade de vida destas crianças e de sua família. Um ato nobre e ao mesmo tempo, obrigação de todos nós, que vivendo no município. Ninguém caça calango ou vive em extrema pobreza, por que deseja. Creio.
Destarte, é obrigação de todos, colaborar.
O poder público foi falho, em deixar que algo desta envergadura chegasse à ocorrer? Sim. Não tiremos a responsabilidade dos órgãos que têm a incumbência de evitar que fatos desta natureza ocorram. mesmo sendo um caso isolado, não deve, sob nenhuma hipótese, acontecer. Entretanto, não se deve, (e abomino totalmente), utilizar-se de forma política-partidária, para proveito próprio.
Bem antes, o agente de saúde da área, os profissionais da secretaria municipal de assistência social deveria ter comunicado o fato e tomado as providência cabíveis. Falo o agente de saúde, por que este profissional, tem sim a responsabilidade de notificar seu superior, sobre questões deste gênero. As providências que fiquem à cargo das instituições. os funcionários da pasta de assistência social do município, comunicamos, devem sim deslocar-se até as residências em que haja algo do tipo, e providenciar as medidas necessárias. E não creio que nenhum tenha comportamento contrário, se sabedores destes casos.
Por outra banda, pessoas que estão em cargos para servir ao povo, que é quem paga seus salários, veicularem áudios, onde afirmam que tudo está resolvido, "o povo já está comendo, já tem comida, já tem em que dormir. Cada um que faça a sua parte e quem quiser doar mais que doe. E vamos tomar cachaça, vamos se divertir que hoje é sexta-feira 13", convenhamos, não foi digno de quem está na vida pública, para servir. Não justificar o infortúnio de outrem. prudência e responsabilidade é necessário. Como também, repito, repudio completamente o uso da tristeza de outrem, de forma partidária. Isso é abjeto, desprezível e degradante.
E, como disse a poetisa Taiane Mello, que impresso na foto acima: "Vejo humanos, mas não vejo humanidade. Vejo pessoas sorrindo, sem ter felicidade"
Aproveito o ensejo, para parabenizar e agradecer a autora do áudio inicial, que culminou com o conhecimento popular da situação de risco que vivia esta família, pela postura. Medidas devem ser adotadas, como já estão sendo, para que casos semelhantes, não mais ocorram.
Falta de amor ao próximo e de uma administração política social do município. Inadmissível em um país onde pagamos muitos impostos e parte deles são destinados para causas acima citado. Os alimentos produzidos no mundo dá para suprir as fomes de toda população. Devemos dá palestras para todos sobre seus direitos e deveres.
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