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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

quinta-feira, 6 de junho de 2019

JUSTIÇA FEDERAL DE BRASÍLIA HOMOLOGA TERCEIRA DELAÇÃO DE PALOCCI.

Colaboração premiada foi fechada com a força-tarefa da Operação Greenfield, do MPF do Distrito Federal. Ex-ministro relatou aos procuradores supostos desvios em fundos de pensão.

A Justiça Federal em Brasília homologou a terceira delação do ex-ministro Antônio Palocci. A colaboração premiada foi fechada com a força-tarefa da Operação Greenfield, do Ministério Público Federal (MPF). Os depoimentos de Palocci nesta delação tratam de supostos desvios de recursos em fundos de pensão.
As informações foram confirmadas por investigadores à TV Globo. A colaboração premiada foi homologada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, na semana passada.
Segundo investigadores, não há acordo prévio de redução de pena para o ex-ministro. A eventual diminuição da punição de Palocci caberá ao juiz responsável pelo caso na sentença, caso as informações fornecidas venham a se confirmar. O teor da delação permanece em sigilo.
Com a homologação da colaboração premiada, o teor dos depoimentos pode ser usado em investigações em andamento ou pode motivar novas linhas de apuração.
Ainda de acordo com o ex-ministro, Dilma agia como Lula na época em que comanda a Casa Civil, antes de ter sido eleita presidente da República.
"Em relação aos fundos, ela foi igual ao presidente Lula, ela insistia, inclusive, usava muito que aquilo era uma ordem do presidente Lula e ela fazia reuniões com os fundos na Casa Civil e forçava a barra pros fundos investirem", declarou o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil.
Outras duas delações
As outras duas delações já fechadas por Palocci também foram homologadas pela Justiça. A primeira, validada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), tratava sobre desvios na Petrobras investigados pela Lava Jato.
A segunda delação, homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, trata de supostos fatos ilícitos de políticos com foro privilegiado e retrata a atuação de uma suposta organização criminosa no Executivo federal. Essa colaboração premiada também revela crimes envolvendo o sistema financeiro nacional.
Depoimentos de Palocci
Os depoimentos de Antonio Palocci em Brasília, no ano passado, foram autorizados pela juíza federal Gabriela Hardt, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, a pedido da Procuradoria da República no Distrito Federal.
À época, os procuradores alegaram à magistrada que o ex-ministro poderia contribuir com as investigações. Na decisão, Gabriela Hardt destacou que havia uma negociação em andamento para Palocci fechar um novo acordo de delação premiada.

Fonte: Camila Bomfim/G1
Foto: Reprodução/JN

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