Que muitos não sabem ou não votarão para diversos cargos eletivos, este ano, não tenham dúvidas. A revolta e as constantes denúncias de corrupção, sempre tendo políticos como protagonistas, fez o eleitorado despertar e demarcar terreno no índice de independência nunca antes visto. É alarmante os índices de rejeição a classe política.
A CERTUS, em parceria com a FIERN, realizou pesquisa no estado do Rio Grande do Norte, para aferir como andam os pré-postulantes ao governo do estado. E, mesmo diante do cenário de repudia do eleitorado, porém, diante dos dados apresentados pela CERTUS/FIERN, chego a conclusão que a atual senadora Fátima Bezerra, caminha a passos largos, para administrar o estado potiguar.
Com a prisão de Henrique, o clã Alves fragilizou-se quase que completamente. Vejo o ato de Carlos Eduardo, ter abdicado da cadeira do executivo de Natal, como um gesto de tudo ou nada. Reaver o poder, é a única saída que a poderosa família Alves tem, para dar a volta por cima. E o sacrifício foi dado ao ex-prefeito da capital de todos os potiguares.
Vamos aos números, então:
Fátima tem a predileção de 1 em cada 4 eleitores do RN. Faltando 154 dias para a eleição, no panorama de descrença nos políticos que impera em todo o país, ter 25,60% de intenção de voto, é algo que pode-se festejar. lembremos que a campanha não teve oficialmente seu início. Vamos creditar à isso, o alarmante percentual de quem não votará, unificando assim, brancos, nulos e não comparecimento as urnas.
Não tenham receio de englobar algo em torno 30% a 35% de eleitores que não concederam seus votos a nenhum dos candidatos. Na eleição de 2014, para o mesmo cargo eletivo em tela, este percentual foi de 23,34% de potiguares que não escolheram nenhum dos nomes à época ou não foram as seções, para fazer valer o seu direito cívico. E, evidentemente, a repudia hoje é muito maior. No mínimo 3 em cada 10 eleitores do RN, não irão sair de casa para eleger nenhum destes.
Seguindo esta linha de raciocínio, que convenhamos, é mais que dentro da realidade, sobram algo em torno de 40% dos eleitores.
Vamos ser generosos e citar que sobrarão 45% dos votantes, partindo do princípio de que Fátima, hoje com 25%, conforme dados da CERTUS/FIERN e aliado a isso, a visão que temos, hoje, do elevado número de "não-satisfeitos".
Desde percentual de 45 pontos percentuais, o que mais caberia a Fátima, já que os outros nomes irão ter crescimento. Sendo candidatos?
Hoje, no Rio Grande do Norte, o percentual à ser observado é algo próximo a 70%, já que 30% à 35% não se contabilizarão.
Destarte, Fátima Bezerra, tendo um crescimento de 7 pontos percentual, "mataria" a questão e nem mesmo Pitágoras de Samos, Adolphe Quetelet ou nosso Charles Spearman, encontrariam meios estatísticos, que batessem a postulante do PT. Por que?
Simples. Sobrariam algo aproximado de 38% para ser fatiado entre grandes e pequenos nomes que como Fátima e Carlos Eduardo, disputaram o poder. E, em restos matemáticos, a unanimidade não é considerada. Afinal, cada um dos menores nomes em termos potenciais, saem de um pleito, zerados.
Quando a rejeição, amanhã ventilaremos nossa opinião sobre os dados.
Salientamos, que a análise acima, tiveram como base, os números do CERTUS/FIERN. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral, sob número RN-01096/2018 e BR-08786/2018.

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