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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

terça-feira, 8 de abril de 2014

DENÚNCIAS SOBRE A PETROBRÁS PRESSIONAM A PETROBRÁS A ACABAR COM FINANCIAMENTO PRIVADO.

Doleiro preso pela PF aparece como intermediário de doações de campanha para políticos e diretórios do PP e do PMDB.

Além de pressionar o Executivo e o Legislativo, as denúncias contra ex-dirigentes da Petrobras e o doleiro Alberto Youssef aumentam também a cobrança sobre o Supremo Tribunal Federal. Mensagens interceptadas pela Polícia Federal, reveladas pelo jornal O Estado de S.Paulo, mostram Youssef como um intermediário de doações de campanha de fornecedores da empresa para políticos e diretórios do PP e do PMDB, partidos da base aliada com influência dentro da Petrobras. O ex-diretor Paulo Roberto da Costa, preso pela PF, seria ligado aos dois partidos. O dinheiro rastreado até agora, no entanto, não irrigava o caixa dois de nenhuma campanha. Eram valores declarados na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, as doações são legais do ponto de vista formal.
As suspeitas se concentram no modo como os referidos recursos foram obtidos. A constatação derruba um dos argumentos contrários à ação direta de inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil e ao projeto sob relatoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) para acabar com a doação de pessoa jurídica para campanhas eleitorais. Para os críticos, a medida seria ineficiente no combate à corrupção, pois a relação entre políticos e empresários para o financiamento de campanha envolveria doações ilegais. A votação da Adin está parada no Supremo Tribunal Federal por causa de um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, depois de seis colegas votarem pelo fim das doações por empresas. Se nenhum deles recuar, a maioria - o plenário é formado por onze ministros - já está garantida. Aprovada, a restrição valeria neste ano.
Falta de hábito
A eventual restrição às doações de empresas para a eleição deste ano preocupa inclusive os políticos favoráveis à medida. Ainda mais os que veem a proibição como benéfica ao PT, por causa do sucesso da arrecadação para o pagamento das multas impostas aos condenados do mensalão.

Fonte: Brasil Econômico/http://ultimosegundo.ig.com.br/

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