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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SE DEMORAR, COMPLICA...

Ninguém tem dúvidas sobre a candidatura da ex-prefeita Bernadete Rego em Riacho da Cruz, mas demora escolher o vice pode dividir a base
Dentre todos os nomes que estão se apresentando para as eleições do ano que vem em Riacho da Cruz, dois se destacam. O primeiro é o da ex-prefeita Bernadete Rego (DEM), que deverá ser candidata pela quarta vez, o que por si só já o eleva à condição de favorita.
O outro nome é o do vereador pmdbista Marcondes Costa, vereador da oposição e com forte penetração também no eleitorado da situação graças ao seu trabalho bem feito no legislativo.
Neste momento, onde se projeta uma acirrada campanha eleitoral para o ano que vem, é praticamente impossível vislumbrar um cenário em que qualquer um desses candidatos possa ser eleito com larga vantagem sobre o outro, embora Bernadete se apresente como favorita.
A tão favorita e candidata até agora, Maria Bernadete, ainda que ninguém admita oficialmente: tem se limitado em deixar o barco correr ao sabor das águas pré-eleitorais, sem sinalizar seriamente quem poderá ou não ser o seu candidato a vice-prefeito. Isso não é bom nem para ela e nem para a base aliada, que vai precisar de união total para enfrentar um candidato a prefeito com fome de renovação de mandato.
A estratégia de Bernadete parece clara. Quanto mais tarde ela definir seu candidato a vice, menos tempo os aliados dela terão para ensaiar uma possível reação e se aliar ao grupo adversário. Por tanto, faz olhar de paisagem para a eleição de 2012, apesar da paparicação em torno do seu nome, ela consegue adiar qualquer forma de debate que venha falar da escolha de seu vice.
Por um lado, e olhando com franco otimismo, Bernadete tem agido corretamente. A escolha precipitada do seu candidato a vice-prefeito não é bom porque colocaria imediatamente o seu preferido no alto das manchetes, facilitando o caminho rumo à popularização de seu nome. Por outro lado, essa indefinição é péssima. Os pretendentes dentro da mesma base aliada estão por aí, uns alimentando falsas esperanças e outros pensando em talvez deixar a base caso não seja escolhido.
Divisões em bases políticas com maior densidade e consistência nascem e crescem nas indefinições. Como há uma boa dose de dinamismo nas ações políticas visando às eleições, os pretendentes criam pequenas redes de apoio dentro de suas áreas de influência. De tal forma que, ao menor sinal de possibilidade, eclodem no grupo adversário.
O fato é que, noticia veiculada no Blog RN Política em Dia 2012 dão conta de que, a indicação do vice de Bernadete será um momento de alguns disserem: "tô com raiva" e pode ser que alguém migre para o grupo contrário. Desse ponto em diante, não existe mais como retroceder e deixar o dito pelo não dito.
Há hoje esse tipo de risco dentro da base aliada municipal de Riacho da Cruz? Sem a menor dúvida, existe sim. Uns mais, outros menos, há três ou quatro pretendentes trabalhando dentro dos limites para se tornarem, no mínimo, a primeira opção e desbancarem como vice-prefeito de Bernadete Rego.
Mas será que a presença de uma liderança referencial no grupo não tem forças para impedir o racha? Não, não tem. É mais ou menos como acontece numa barragem. Depois que surge o primeiro vazamento, é impossível conter a força da demanda. E a vítima nesse caso será sempre a união.
Cuidado, se demorar complica.

Fonte: O Mural de Riacho da Cruz

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