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terça-feira, 25 de outubro de 2011

PAULO DE TARSO FERNANDES AFIRMA QUE AGREDIU ROSALBA E CARLOS AUGUSTO DEPOIS DE TER BEBIDO MAIS DO QUE DEVIA.

As declarações do advogado jurista Paulo de Tarso Fernandes, ex-secretário Chefe da Casa Civil, ao Blog na noite de sexta-feira, provocaram reações das mais adversas.
Governistas, que não gostaram das declarações de PTF, afirmavam o tempo inteiro que ele não estava lúcido ao fazer críticas pessoais à governadora Rosalba Ciarlini e ao primeiro-damo e amigo Carlos Augusto Rosado.
Como esta blogueira não tem com o advogado a intimidade que o grupo governista tem, capaz de identificar com quantos copos se faz um porre, tomei a iniciativa de ligar para Paulo de Tarso, já que a forma como ele declarou ao Blog na sexta, em nada diferenciava de outra – e única – entrevista que eu havia feito com ele.
Pergunta que não quer calar:
-Você estava bêbado?
A resposta do ex-chefe da Casa Civil foi sim.
E aproveitou a conversa para se dizer arrependido por ter “agredido” a governadora e o marido.
“Assumo que tinha bebido, que errei, que me excedi. Não poderia nunca ter agredido a governadora e o deputado (Carlos Augusto). Sei que eles me querem bem, eu apenas fui solidário com o vice-governador Robinson Faria”, afirmou Paulo de Tarso, relembrando o que pronunciou sobre o governo e reafirmando o que falou.
“Quantomaos conceitos a respeito do governo eu repito: o governo está aos frangalhos, está mal dirigido. O que eu não precisava era ter expedido conceitos que não considero justos. Eu errei e não queria ter dito o que a governadora e o deputado não mereciam ouvir”.
Segundo Paulo de Tarso, que repetiu que bebeu o suficiente para falar o que não devia, e que bebeu antes de chegar à festa de aniversário de 2 anos dos gêmeos do vice-governador, a sua agressão ao casal amigo foi “indevida”. “Eu me excedi no calor da solidariedade ao vice-governador Robinson Faria, a quem continuo solidário e reafirmando que o tratamento do governo dispensado a ele era injusto”, disse Paulo, triste com a agressão aos amigos.
E entendendo que a blogueira o conhece apenas como um jurista conceituado e um auxiliar que decidiu deixar o governo, surpreendendo governadora, equipe do governo, aliados e eleitores…
E que, diante do homem que abalou o governo por causa de uma decisão inesperada, não poderia se negar a tentar uma entrevista.
O estado etílico do mesmo não foi interpretado pelo fato das declarações terem sido lúcidas e públicas, quando o próprio dizia que não pedia off. E pelo fato de terem sido dadas quando ele tomava o primeiro copo de uísque da festa.
O antes…caberia aos amigos próximos interpretar.

Fonte: Thaísa Galvão

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