Nos últimos três anos, o RN viveu um movimento importante: vários concursos municipais (alguns individualizados, outros por consórcios). Em muitos municípios, era o primeiro concurso da história; em outros, há décadas não se abria vaga.
Sabemos como a política funciona em algumas localidades: cargos comissionados trocados por apoio. Agora, com a chegada dos concursados, há gestores que se sentem ameaçados.
E o resultado tem aparecido nos relatos que recebemos dos alunos:
Assédio moral e sexual;
Perseguições e retaliações;
Cobrança para cumprir jornada além do previsto;
Desvio de função (tarefas que não pertencem ao cargo);
Avaliações de desempenho com notas baixas sem critério, baseadas em “achismo”.
Isso é ilegal e pode configurar crime e improbidade. Servidor concursado não está à mercê da vontade do gestor. Se não há regras objetivas de avaliação, opiniões pessoais não valem.
Exigimos respeito às funções do cargo e a critérios objetivos de avaliação.
Servidores possuem direitos, deveres e dignidade no trabalho.
A quem está passando por isso: documente tudo (datas, ordens, prints, testemunhas) e procure o Ministério Público (MP) do seu município para formalizar denúncia. Se necessário, busque também o sindicato e a assessoria jurídica.
Gestores: vocês não são donos da coisa pública.
Uma nova era no serviço público está começando. Não aceitaremos perseguição.
Fonte: Werick Ribeiro/Voe Concursos
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