Existe um déficit financeiro: há insuficiência de caixa no curto prazo. A diferença precisa ser coberta pelo Tesouro Estadual, com recursos que poderiam ir para saúde, educação, segurança e infraestrutura. Também existe um déficit atuarial, segundo alguns especialistas, no que se refere a projeção de longo prazo. Não tenho dúvidas em afirmar: a previdência do RN é o maior desafio – hoje e amanhã – do Governo do Estado e, consequentemente, dos demais Poderes e da sociedade civil organizada.
Este cenário catastrófico não é exclusividade do Rio Grande do Norte. Contudo, outros estados da Federação, demonstrando notável coragem política, capacidade técnica e habilidade de negociação, construíram soluções eficazes. São exemplos notórios os casos do Ceará, de Goiás e do Rio Grande do Sul. Da mesma forma, o Espírito Santo, agindo preventivamente, adotou as medidas necessárias antes que a “bomba explodisse”, mesmo as consideradas impopulares.
Fonte: Roberto Serquiz/Tribuna do Norte
Foto: You Tube TCERN
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.