Carne com pedaços de plástico, couro e até fragmentos de rótulos teria sido enviada para escolas públicas da capital federal
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou que a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF) esclareça, em até 30 dias, possíveis irregularidades no fornecimento de carne bovina utilizada para fazer a comida dos estudantes. Gestores de unidades de ensino denunciaram excesso de gordura na carne moída (tipo acém), além da presença de materiais estranhos, como pedaços de plástico, couro e até fragmentos de rótulos, misturados ao alimento usado na merenda escolar.
Um documento do Conselho de Alimentação Escolar do Distrito Federal (CAE/DF) aponta que as irregularidades foram identificadas em várias escolas de diferentes regiões administrativas (RAs) do DF.
No Centro de Ensino Fundamental Santos Dumont, em Santa Maria, por exemplo, teriam sido encontrados 154 kg de carne gordurosa misturada com couro e plástico. Já nas escolas Classe 108, em Samambaia, e no Centro de Ensino Especial 01, no Plano Piloto, relatos demostram muita quantidade de sebo na carne distribuída.
Em Taguatinga, na Escola Classe 41, o lombo suíno, considerado uma carne magra e nobre, também teria apresentado excesso de gordura.
Em nota enviada ao SBT News, a Secretaria de Educação informou que, após a denúncia, solicitou à Vigilância Sanitária uma análise laboratorial do produto. O laudo apontou que o percentual de gordura estava 1,7% acima do limite previsto no edital
Porém, segundo a pasta, o alimento não foi considerado impróprio para consumo, mas recolhido e substituído. A Secretaria também alegou que abriu um processo administrativo para apurar responsabilidades e aplicar penalidades à empresa fornecedora.
Fonte: Vanessa Vitória/SBT News
Foto: Tribunal de Contas do DF

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