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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

terça-feira, 26 de novembro de 2024

BOLSONARO TEVE DOMÍNIO DE PLANO GOLPISTA, DIZ POLÍCIA FEDERAL

Conclusão de investigação da corporação afirma que ex–presidente atuou de ‘forma inequívoca’ por ruptura democrática e trama ‘não se consumou em razão de circunstâncias alheias à vontade’ dele

Jair Bolsonaro “planejou, atuou e teve domínio de forma direta e efetiva” de um plano golpista para mantê-lo no poder após sua derrota nas eleições de 2022. A conclusão é da Polícia Federal no relatório encaminhado nesta terça-feira (26) por Alexandre de Moraes à Procuradoria-Geral da República. O ministro do Supremo também retirou o sigilo do documento nesta terça.

A corporação aponta nas conclusões de sua investigação que o golpe planejado “não se consumou em razão de circunstâncias alheias à vontade” do ex-presidente.

“Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um golpe de Estado e da abolição do Estado democrático de direito”

Trecho do relatório da Polícia Federal

O texto da PF tem detalhes sobre a investigação que mostrou a trama golpista que, segundo a Polícia Federal, envolveu minuta de decreto de estado de sítio e até plano de assassinato de autoridades a fim de reverter a vitória nas urnas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2022, conforme registrou o Nexo.

Na segunda-feira (25), antes de Moraes retirar o sigilo do relatório da PF, Bolsonaro disse a jornalistas que seu governo estudou a decretação de estado de sítio em 2022, mas negou ter liderado um plano de ruptura democrática.

O documento da Polícia Federal também contém depoimentos de ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica que afirmam que foi Bolsonaro quem apresentou a eles uma minuta golpista, como mostrou o jornal O Globo.

O Almirante Almir Garnier, um entre os três membros do alto comando das Forças Armadas que teria topado participar do golpe, segundo a PF, afirmou em mensagens que a Marinha tinha tanques na rua, indicando que militares se prepararam para apoiar o plano de ruptura democrática, conforme contou o site G1.

O relatório da PF também separou os envolvidos na trama em seis núcleos, como apontou o jornal O Globo:

Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência e apoio a Outros Núcleos

Núcleo de Inteligência Paralela

Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas

Núcleo Jurídico

Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado

Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral

LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: Nexo Jornal

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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