Advogado norte-americano nascido na Hungria morreu, na sexta-feira, na Flórida. Ele teve papel fundamental na condenação de 22 nazistas do pelotão de fuzilamento de Hitler que mataram 1 milhão de judeus.
Aos 27 anos, Benjamin teve papel fundamental na condenação de 22 comandantes do pelotão de fuzilamento do exército de Adolf Hitler pela morte de 1 milhão de judeus. Entre 20 de novembro de 1945 e 1º de outubro de 1946, ele atuou como promotor-chefe do Tribunal de Nuremberg. De acordo com Don, o pai foi um homem que mostrou determinação em continuar adiante, rumo a um mundo melhor.
"O foco de Ben foi no que é existencialmente importante: salvar a humanidade da guerra. Ben foi inspirador e continuará a inspirar qualquer pessoa que ler sobre seu legado, nos próximos anos", afirmou ao Correio Dan Skinner, amigo e responsável pelo site de Benjamin por 25 anos. Professor da Universidade de Ohio, Skinner contou que o conheceu quando ainda estava na faculdade, em 1998. "Eu assisti a uma palestra que ele deu nas Nações Unidas e fiquei impressionado com sua humanidade e sua paixão — que era exatamente o que eu precisava aprender naquele momento. Ele me contratou para desenvolver o seu site, então, tive a honra de ler e anotar sua obra completa. Desde então, desenvolvi e mantive o site de Ben e o auxiliei em vários aspectos de seu trabalho pela justiça internacional", acrescentou.
Skinner lembra com carinho do amigo. "Ele era extremamente engraçado e contagiantemente positivo sobre as perspectivas de fazer um mundo mais justo. Sua abordagem geral para tudo era que não tínhamos escolha a não ser continuar tentando, não importando as probabilidades", disse. Segundo ele, as experiências de Ben na Segunda Guerra Mundial e nos campos de extermínio ficaram gravadas na memória do ex-promotor. "Era como se tudo tivesse acabado de acontecer. Mas ele deixou claro que não olhou para trás apenas para lembrar. Ele olhou para trás e lembrou-se de garantir que nunca mais acontecesse."
Fonte: Rodrigo Craveiro/Correio Braziliense
Foto: Saul Loeb/AFP
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